Viagem ao Centro da Terra (Journey to the Center of the
Earth, EUA, 1959) – Nota 8
Direção – Henry Levin
Elenco – James Mason, Pat Boone, Arlene Dahl, Diane Baker,
Thayer David, Peter Ronson.
Edimburgo, Escócia, 1880. Após receber o título de Sir, o
professor Oliver Lindenbrook (James Mason) é presenteado por seu aluno Alec
McEwan (Pat Boone) com uma rocha vulcânica que o jovem encontrou em Londres. Ao
analisar a pedra, Lindenbrook acidentalmente descobre um objeto dentro dela com
o nome do cientista Arne Saknussemm, que anos atrás havia desaparecido em uma
expedição na Islândia que tinha o objetivo de chegar ao centro da Terra.
Lindenbrook e McEwan decidem fazer o mesmo caminho de Saknussemm. Na Islândia, eles se juntam a um morador local (Peter Ronson) e a viúva de outro cientista (Arlene Dahl). Ao adentrar em um vulcão extinto, o grupo encontrará diversas surpresas.
Clássico da sessão da tarde, este longa é uma da melhores adaptações de Jules Verne para o cinema. Com uma belíssima fotografia em Panavision, efeitos especiais de qualidade levando em consideração a época em que foi produzido e cenas de ação extremamente criativas, temos aqui um ótimo filme de aventuras.
Por sinal, algumas cenas de ação foram copiadas ou utilizadas como inspiração em filmes posteriores. Entre elas, vemos uma cena com uma pedra gigante rolando atrás dos personagens igual em “Os Caçadores da Arca Perdida”, a clássica sequência em que uma ponte (de pedra ou madeira) desaba e até a cena do local fechado que é inundado com os personagens escapando por um pequeno buraco no minuto final. Hoje são cenas clichês, mas na época eram inéditas.
Vale destacar o elenco encabeçado pelo clássico ator inglês James Mason e pelo famoso cantor americano Pat Boone. Como curiosidade, a atriz Arlene Dahl, que ainda está viva com mais de noventa anos, é mãe do ator canastrão Lorenzo Lamas da série “Renegade”.
Lindenbrook e McEwan decidem fazer o mesmo caminho de Saknussemm. Na Islândia, eles se juntam a um morador local (Peter Ronson) e a viúva de outro cientista (Arlene Dahl). Ao adentrar em um vulcão extinto, o grupo encontrará diversas surpresas.
Clássico da sessão da tarde, este longa é uma da melhores adaptações de Jules Verne para o cinema. Com uma belíssima fotografia em Panavision, efeitos especiais de qualidade levando em consideração a época em que foi produzido e cenas de ação extremamente criativas, temos aqui um ótimo filme de aventuras.
Por sinal, algumas cenas de ação foram copiadas ou utilizadas como inspiração em filmes posteriores. Entre elas, vemos uma cena com uma pedra gigante rolando atrás dos personagens igual em “Os Caçadores da Arca Perdida”, a clássica sequência em que uma ponte (de pedra ou madeira) desaba e até a cena do local fechado que é inundado com os personagens escapando por um pequeno buraco no minuto final. Hoje são cenas clichês, mas na época eram inéditas.
Vale destacar o elenco encabeçado pelo clássico ator inglês James Mason e pelo famoso cantor americano Pat Boone. Como curiosidade, a atriz Arlene Dahl, que ainda está viva com mais de noventa anos, é mãe do ator canastrão Lorenzo Lamas da série “Renegade”.
O Mundo Perdido (The Lost World, EUA, 1960) – Nota 6
Direção – Irwin Allen
Elenco – Michael Rennie, Jill St. John, David Hedison,
Claude Rains, Fernando Lamas, Richard Haydn, Jay Novello, Vitina Marcus, Ian
Wolfe.
Em Londres, o professor Challenger (Claude Rains) é
ridicularizado por seus colegas ao afirmar que em sua viagem pela Amazônia
descobriu um local onde ainda existem dinossauros. Para provar sua afirmação,
ele monta uma expedição que segue em direção a Amazônia. O grupo é composto por
seu rival professor Summerle (Richard Haydn), o jovem jornalista Ed Malone
(David Hedison), a bela Jennifer Holmes (Jill St. John) e o aventureiro Lord
Roxton (Michael Rennie).
Baseado em um livro de Arthur Conan Doyle, criador de
Sherlock Holmes, este longa dirigido por Irwin Allen peca pelos efeitos
especiais precários, alguns até bizarros como uma aranha verde gigante e pela
ingenuidade dos diálogos.
Algumas situações também são bobinhas, como o violão do guia vivido pelo argentino Fernando Lamas que teima em aparecer em sequências sem explicação ou a roupa rosa da personagem de Jill St. John, que serve apenas como enfeite feminino na trama. É um filme que infelizmente envelheceu mal.
Algumas situações também são bobinhas, como o violão do guia vivido pelo argentino Fernando Lamas que teima em aparecer em sequências sem explicação ou a roupa rosa da personagem de Jill St. John, que serve apenas como enfeite feminino na trama. É um filme que infelizmente envelheceu mal.
Vale citar que Irwin Allen ficaria famoso nos anos sessenta ao produzir séries marcantes de ficção como “O Túnel do Tempo”, “Perdidos no
Espaço” , “Terra de Gigantes” e “Viagem ao Fundo do Mar”. Nos anos setenta,
Allen voltaria a cena como diretor e produtor de filmes catástrofes como “O
Destino do Poseidon” e o clássico “Inferno na Torre”.
6 comentários:
Pat Boone, como ator? Não sabia.
Outro dia vi um vídeo de uma música que ele cantava e marcou época (Moon River).
As filhas, ou a filha, é cantora também.
amo esses dois filmes, grandes clássicos. beijos, pedrita
Amo de paixão o gênero, sobretudo filmes deste período. Apesar de apreciar o trabalho de Irwin Allen, a versão muda de O Mundo Perdido é seminal. Nem mesmo Spielberg conseguiu transpor a ideia em Jurassic Park (que também foi livro do Michael Crichton, aliás, um apêndice de um primeiro romance original e muuuuto melhor!).
Abraço
https://cinemarodrigo.blogspot.com.br/
Liliane - Sempre foi comum cantores famosos se aventurando no cinema.
Pedrita - São aventuras divertidas, principalmente "Viagem ao Centro da Terra".
Rodrigo - Esta versão muda de "O Mundo de Perdido" eu não assisti.
Abraço
Já vi esse filme dos dinossauros, mas há muitos anos atrás.rs
Sinceramente, nem me lembrava direito da história. Mas é legal.
Léo - Eu gostei mais do divertido "Viagem ao Centro da Terra".
Abraço
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