A Assombração de Enfield (The Enfield Haunting, Inglaterra,
2015) – Nota 7
Direção – Kristoffer Nyholm
Elenco – Timothy Spall, Matthew Macfadyen, Juliet
Stevenson, Eleonor Worthington Cox, Fern Deacon, Rosie Cavaliero.
Londres, bairro de Enfield, agosto de 1977. Peggy Hogdson
(Juliet Stevenson) cria sozinha duas filhas adolescentes e dois filhos menores
após ser abandonada pelo marido. A vida fica muito mais complicada quando
estranhos fenômenos começam a ocorrer na casa. Móveis se movimentam, portas
batem e objetos voam pela casa.
Para analisar a situação, a polícia indica uma
associação que envia o inventor Maurice Grosse (Timothy Spall) e o especialista
em fenômenos paranormais Guy Playfair (Matthew Macfadyen). Os dois se assustam
com os acontecimentos e acreditam que eles estejam ligados a uma das
filhas, a esperta Janet (Eleanor Worthington Cox).
Esta minissérie em três
episódios explora de forma mais realista a mesma história real abordada em
“Invocação do Mal 2”. O roteiro aqui é baseado no livro do verdadeiro Guy
Playfair, que detalha como a família Hogdson enfrentou a situação, a questão da
dúvida se os acontecimentos eram mesmo verdadeiros ou invenção das adolescentes
e por fim a crise pessoal que Maurice Grosse enfrentava com a esposa (Juliet Stevenson).
Grosse entrou para a associação após perder a filha em um acidente. Um dos seus
objetivos era tentar contato com o espírito da jovem.
A minissérie perde alguns
pontos pelo ritmo irregular e pelos poucos momentos de tensão. Vale a sessão
para quem gosta do tema e pela competente e sensível interpretação de Timothy
Spall.
A Troca ou O Intermediário do Diabo (The Changeling, EUA,
1980) – Nota 7
Direção – Peter Medak
Elenco – George C. Scott, Trish Van Devere, Melvyn Douglas,
Jean Marsh, John Colicos, Barry Morse.
O compositor John Russell (George C. Scott) perde esposa e
filha em um acidente durante uma viagem de férias. Pouco tempo depois, John
tente retomar a vida como professor de música em Seattle. Por indicação de uma
corretora de imóveis (Trish Van Devere), ele se muda para uma enorme casa
colonial. Não demora pra John perceber que algo estranho ocorre no local. Ruídos
inexplicáveis como portas fechando e janelas batendo o levam a investigar o
passado da casa e dos antigos moradores.
O longa explora o estilo do terror
clássico, em que fatos sobrenaturais e o passado do lugar são as peças de um
sinistro quebra-cabeças. Não chega a ter grandes sustos, mesmo com um final
explosivo. O ponto principal é o roteiro que amarra muito bem a história. É um
longa indicado para que curte o terror estilo anos sessenta e setenta.
4 comentários:
Eu queria dar um mínimo de credibilidade a esses fenômenos.
Mas acho tudo tão sem sentido.
A começar pela escuridão.
Não se procura "espíritos" com luz acesa.
Ontem, vi um episódio de Bates Motel e é a mesma coisa.
Não se acende lâmpadas.
Liliane - Eu gosto deste tipo de filme. Vejo como uma diversão. Não é necessário acreditar.
Sobre "Bates Motel", a série não é sobre espíritos, mas sim sobre o protagonista que tem ataques psicóticos de fúria. Considero bem interessante, mas o ideal é assistir desde o início.
Não sei como abaixar o filme enfield
Eu vi este filme na tv a cabo.
Abraço
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