A Hora Final (On The Beach, EUA, 1959) – Nota 6,5
Direção – Stanley Kramer
Elenco – Gregory Peck, Ava Gardner, Fred Astaire, Anthony
Perkins, Donna Anderson.
Em 1964, uma guerra nuclear destruiu grande parte do planeta.
A princípio, a Austrália não foi afetada, porém a previsão é que a nuvem
radioativa chegue até a região em alguns meses. Para analisar a situação, o
governo australiano envia um submarino americano que escapou da guerra.
Comandado por Lionel Towers (Gregory Pecky), o submarino segue até os EUA para
determinar o tamanho da destruição. Logo, o cientista que acompanha a expedição
(Fred Astaire) chega a conclusão que a vida na Terra será dizimada em pouco
tempo.
O diretor Stanley Kramer deixou uma carreira marcada por obras críticas, sempre focando em temas que eram atuais naquele momento. O racismo e o preconceito foram os temas de “O Vento Será Tua Herança”, “Acorrentados” e de “Adivinhe Quem Vem Para Jantar?”, enquanto o nazismo e as suas consequências estão em “Julgamento em Nuremberg” e “A Nau dos Insensatos”. O foco aqui era o medo de uma guerra nuclear, situação que perdurou durante quase toda a Guerra Fria entre EUA e União Soviética.
O diretor não toma lado algum, a questão principal era mostrar o absurdo que seria um guerra nuclear. Infelizmente o roteiro perde muitos pontos e tempo ao focar em dois romances. O primeiro entre o protagonista vivido por Gregory Pecky e a belíssima e avançada Ava Gardner. O segundo na crise que se instala no casamento entre Anthony Perkins e Donna Anderson por causa do possível fim do mundo. A parte final quando os personagens tentam viver da melhor forma seus últimos dias é um pouco deslocada do resto da trama, resultando num pacifismo ingênuo. No final fica a impressão de que assistimos um filme mais romântico do que dramático.
O diretor Stanley Kramer deixou uma carreira marcada por obras críticas, sempre focando em temas que eram atuais naquele momento. O racismo e o preconceito foram os temas de “O Vento Será Tua Herança”, “Acorrentados” e de “Adivinhe Quem Vem Para Jantar?”, enquanto o nazismo e as suas consequências estão em “Julgamento em Nuremberg” e “A Nau dos Insensatos”. O foco aqui era o medo de uma guerra nuclear, situação que perdurou durante quase toda a Guerra Fria entre EUA e União Soviética.
O diretor não toma lado algum, a questão principal era mostrar o absurdo que seria um guerra nuclear. Infelizmente o roteiro perde muitos pontos e tempo ao focar em dois romances. O primeiro entre o protagonista vivido por Gregory Pecky e a belíssima e avançada Ava Gardner. O segundo na crise que se instala no casamento entre Anthony Perkins e Donna Anderson por causa do possível fim do mundo. A parte final quando os personagens tentam viver da melhor forma seus últimos dias é um pouco deslocada do resto da trama, resultando num pacifismo ingênuo. No final fica a impressão de que assistimos um filme mais romântico do que dramático.
By Dawn’s Early Light (By Dawn’s Early Light, EUA, 1990) –
Nota7
Direção – Jack Sholder
Elenco – Powers Boothe, Rebecca De Mornay, James Earl Jones,
Martin Landau, Darren McGavin, Rip Torn, Jeffrey DeMunn, Peter MacNicol, Glenn
Withrow, Ronald William Lawrence, Kieran Mulroney, Nicolas Coster, Ken Jenkins,
Daniel Benzali.
Um míssil nuclear é enviado da Turquia em direção a União
Soviética. Ninguém sabe exatamente quem fez o lançamento. O presidente
soviético responde ao ataque enviando mísseis em direção a Washington e outras
bases militares americanos. Antes do conflito se tornar fatal para o mundo, o
mesmo presidente soviético entra em contato com o presidente americano (Martin
Landau) tentando negociar um cessar fogo. Sem saber até que ponto é verdadeira
a proposta soviética e pressionado por militares, o presidente americano precisa
decidir se aceita o cessar fogo ou se revida o ataque contra o inimigo.
Mesmo
com este telefilme tendo sido produzido pela HBO numa época em que a tensão
entre americanos e russos havia diminuído muito e o bloco soviético está
começando a se desintegrar na Europa, o resultado é surpreendente e assustador.
A trama faz uma previsão das consequências se algum país ou terrorista
detonasse um artefato nuclear.
O roteiro cria algumas interessantes
reviravoltas, mostrando autoridades que querem parar a tragédia, enquanto
outras entendem ser a chance de destruir o inimigo. A reação também de um grupo de
pilotos encarregados de bombardear Moscou é extremamente humana. Quatro homens e uma mulher entram em conflito entre eles mesmos sobre cumprir ou
não a ordem. Deixando de lado as limitações de uma produção para
tv, este longa vale a sessão para quem tem interesse no tema.
2 comentários:
Os 2 filmes tem excelente elenco. Só isso, para mim.
Tenho mais de 30 filmes gravados e não consigo dar conta.
E estou correndo atrás do "Corra", ainda.
Liliane - São muitas opções para assistir.
Postar um comentário