O Duelo (The Duel, EUA, 2016) – Nota 6
Direção – Kieran Darcy Smith
Elenco – Woody Harrelson, Liam Hemsworth, Alice Braga, Emory
Cohen, Felicity Price, William Sadler, Christopher James Baker, Christopher
Berry.
Vinte e dois anos após testemunhar o pai morrer em um duelo de
facas, David (Liam Hemsworth) se tornou um Texas Ranger. Ele recebe a missão de
investigar o assassinato de mexicanos próximo a uma pequena vila isolada. A
missão se torna mais perigosa porque o líder do local é Abraham (Woody
Harrelson), o pistoleiro que matou seu pai e que agora diz ter sido tocado por
Deus e ganhado a capacidade de curar pessoas. David segue com sua esposa
Marisol (Alice Braga) para o local, com o objetivo de descobrir se o sujeito é
o responsável pelas mortes dos mexicanos.
É muito complicado produzir um
western que foge dos padrões do gênero. Quase sempre estes experimentos
falham. Aqui ocorre exatamente isso. O roteiro tenta transformar o personagem
de Woody Harrelson ao mesmo tempo em um líder espiritual de uma seita e um
bandido cruel do velho oeste. A narrativa irregular e a “disputa” pela
personagem de Alice Braga beiram mais um suspense B do que um western, mesmo
que na parte final o diretor explore o clichê do duelo entre os rivais e da
violência dos tiroteios.
O resultado é um filme estranho e irregular.
A Caminho do Oeste (Slow West, Inglaterra / Nova Zelândia,
2015) – Nota 6,5
Direção – John Maclean
Elenco – Kodi Smit McPhee, Michael Fassbender, Ben
Mendelsohn, Caren Pistorius, Andrew Robertt.
Jay (Kodi Smit McPhee) é um jovem escocês que saiu de seu
pais natal para encontrar a garota por quem é apaixonado. A garota e o pai
fugiram da Escócia e se refugiaram em uma região isolada do oeste americano.
Sozinho, um pouco ingênuo e sem entender a brutalidade do local, Jay termina
por contratar o pistoleiro Silas (Michael Fassbender) para levá-lo até seu
destino. O que Jay não sabe, é que sua amada e o pai são procurados e que Silas
pretende receber a recompensa.
Este western filmado na Nova Zelândia explora a
clássica premissa de unir dois personagens completamente diferentes entre si, criando um inusitado laço de amizade. Durante a viagem pela região selvagem, os
protagonistas enfrentam índios e bandidos, além de uma dolorosa sequência com
um casal desesperado.
Por mais curioso que pareça por se tratar de um western, o roteiro enfoca também o
romance, principalmente em algumas cenas em flashback, além de explorar a busca obstinada do
garoto apaixonado interpretado por Kodi Smit McPhee.
É um faroeste incomum,
mesmo com direito a um violento tiroteio na sequência final.
4 comentários:
Esse caminho do Oeste parece interessante se tem romance.
Acho que nunca vi filmes com Alice Braga.
Acho que ela é mais atuante que a tia. Ou não?
Liliane - Por ser mais jovem e ter a indicação da tia, Alice Braga está conseguindo alguns papéis em Hollywood, mas sinceramente, não vale grande talento nela.
Sonia Braga também tentou a carreira em Hollywood, mas fez pouca coisa de destaque.
Gostei muito de "Slow West", um faroeste atípico.
Marília - É um western diferente.
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