Estranha Compulsão (Compulsion, EUA, 1959) – Nota 7
Direção – Richard Fleischer
Elenco – Orson Welles, Dean Stockwell, Bradford Dillman,
Diane Varsi, E. G. Marshall, Martin Milner, Richard Anderson, Edward Binns.
Chicago, 1924. Judd
(Dean Stockwell) e Arthur (Bradford Dillman) são jovens estudantes
universitários de famílias ricas que criam um sinistro laço de amizade. Arthur é
falastrão e dominador, enquanto Judd é arrogante e nutre uma adoração pelo
amigo.
Os dois acreditam serem mais inteligentes que a maioria das pessoas.
Para provar a teoria, eles planejam um assassinato que seria o crime perfeito,
sem imaginar que uma pequena pista possa colocá-los no banco dos réus.
Richard
Fleischer foi um típico diretor hollywoodiano que explorou vários gêneros,
sempre comandando filmes comerciais dos anos cinquenta até meados dos oitenta,
entre eles “20 Mil Léguas Submarinas”, “Tora!, Tora!, Tora!” e “Conan – O
Destruidor”.
Este “Estranha Compulsão” apresenta uma interessante premissa,
colocando dois sujeitos aparentemente normais agindo como psicopatas apenas
para provar uma teoria absurda.
A primeira hora prende a atenção através da
estranha relação entre os dois amigos, que inclusive deixa implícita até mesmo
uma atração de Judd por Arthur, além da investigação policial comandada por um
veterano detetive (E. G. Marshall) e a curiosidade de um jovem jornalista
(Martin Milner) que estuda na mesma universidade dos assassinos.
A meu ver, a
parte final perde pontos por tentar defender uma causa, que deixarei de citar
para não estragar a surpresa para quem quiser assistir. Neste momento entra em
cena o advogado vivido por Orson Welles, que faz um cansativo discurso de quase
dez minutos.
Eu esperava mais do filme, que na minha opinião resulta em uma
obra apenas mediana.
2 comentários:
Nunca vi filmes de Orson Welles. Nem como ator nem como diretor.
E até tenho um DVD.
Liliane - Orson Welles fez alguns grandes filmes como diretor e também alguns papéis marcantes. Vale a pena conhecer a sua obra.
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