Being Charlie (Being Charlie, EUA, 2015) – Nota 6,5
Direção – Rob Reiner
Elenco – Nick Robinson, Morgan Saylor, Devon Bostick, Cary
Elwes, Susan Misner, Common.
Após abandonar novamente uma clínica de reabilitação, o
jovem Charlie (Nick Robinson) é obrigado pelo pai (Cary Elwes) a se internar em
outro local. Caso Charlie não aceite, o próprio pai ameaça entregá-lo para
polícia por causa de um problema que ele causou na antiga clínica.
Além de
ajudar o filho, a preocupação do pai é também sua candidatura ao governo da
Califórnia. Charlie termina por aceitar a ordem do pai. Na nova clínica, ele
tenta mudar de vida e se envolve com Eva (Morgan Saylor), que também é
paciente.
O longa segue a fórmula do “pobre menino rico” que não sabe o que
fazer da vida e utiliza as drogas como desculpa para sua infelicidade. O
roteiro é bem quadrado, segue os clichês do gênero, começando com a total
rebeldia do protagonista, a tentativa de mudança, a recaída e por fim um
recomeço de vida.
Nada que se aprofunde no tema, talvez a única mensagem que
fique seja que as terapias das clínicas de reabilitação tenham pouco efeito sobre
os viciados, o que realmente faz diferença é a vontade da pessoa em abandonar o
vício.
O filme ganha pontos pela boa interpretação de Nick Robinson. Por mais
que seu personagem seja um rebelde clichê, principalmente na primeira parte, o
garoto consegue criar empatia com o público no desenrolar da trama.
O resultado
é um longa razoável e totalmente esquecível.
3 comentários:
Vc está certíssimo.
As clinicas de reabilitação não resolve quase nada.
Que nota baixa vc deu para um filme que pareceu gostar.
Liliane - Eu gostei da boa parte, mas analisando como cinema, o filme é irregular e tem algumas situações um pouco forçadas.
Não tenho experiência com este tipo de clínica, mas conheço algumas pessoas que foram colocadas lá meio que a força pela família e que não teve resultado algum.
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