terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Orca, a Baleia Assassina & Piranha


Orca, a Baleia Assassina (Orca, EUA, 1977) – Nota 7
Direção – Michael Anderson
Elenco – Richard Harris, Charlotte Rampling, Will Sampson, Bo Derek, Keenan Wynn, Robert Carradine.

Capitão Nolan (Richard Harris) comanda um navio de pesca. Ele aceita a proposta de capturar um tubarão para o aquário da cidade. Durante a caçada na mar, Nolan e sua equipe avistam um tubarão sendo atacada por baleias orca. Eles tentam salvar o tubarão lançando um arpão contra a orca macho, porém acertam na fêmea que está prenha. Ao tentar salvar a orca fêmea sem sucesso, eles despertam o ódio da orca macho, que passa a atacar o barco que consegue retornar para a cidade. Mesmo assim, o animal segue o barco até o cais em busca de vingança. 

O produtor italiano Dino de Laurentiis aproveitou o sucesso de “Tubarão” para criar sua própria versão do “assassino dos mares”. O roteiro explora o tema da vingança misturado com a inteligência das baleias, criando algumas boas sequências de ação e suspense. Os efeitos especiais são competentes, levando em conta a época em que o longa foi produzido. O destaque do elenco fica para Richard Harris como o capitão com aparência de sofrimento. Vale destacar ainda a trilha sonora de Ennio Morricone.

Piranha (Piranha, EUA / Holanda, 1978) – Nota 6
Direção – Joe Dante
Elenco – Bradford Dillman, Heather Menzies, Kevin McCarthy, Dick Miller, Barbara Steele, Paul Bartel, Keenan Wynn.

Dois jovens invadem uma instalação militar desativada para utilizar a piscina. São atacados por algo aparentemente desconhecido. Uma investigadora (Heather Menzies) é enviada para procurar os jovens. Precisando de um guia, ela contrata um beberrão (Bradford Dillman) que conhece bem a região. Para sua surpresa, ela descobre que a instalação foi utilizada para criação de piranhas mutantes, que seriam usadas como armas para o exército na Guerra do Vietnã e que um cardume pode ter escapado pelo rio em direção a um balneário.

O rei dos filmes B Roger Corman também lucrou com o sucesso de “Tubarão” ao produzir este longa com um premissa absurda, mas que assusta nas cenas de ataque das piranhas. O inesperado sucesso do filme colocou o nome do diretor Joe Dante em evidência, abrindo as portas de Hollywood para posteriormente comandar bons filmes como “Gremlins” e “Viagem Insólita”.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

O da Baleia assassina vi faz muito tempo.
Lembrei com sua resenha.
Na ocasião fiquei até com pena do Tubarão.
Não prestava muito atenção nas coisas que agora valorizo num filme.
Não lembro da trilha sonora.

Hugo disse...

Liliane - Com o passar do tempo começamos a prestar mais atenção aos detalhes e ficamos mais exigentes.