Destino Especial (Midnight Special, EUA / Grécia, 2016) –
Nota 7
Direção – Jeff Nichols
Elenco – Michael Shannon, Joel Edgerton, Kirsten Dunst,
Jaeden Lieberher, Adam Driver, Sam Shepard, Bill Camp, Scott Haze, Paul Sparks,
David Jensen.
Roy (Michael Shannon) e Lucas (Joel Edgerton) estão fugindo
levando o garoto Alton (Jaeden Liberher) em direção a um local desconhecido.
Alton é filho de Roy, mas estava sob os cuidados de um pastor (Sam Shepard) que
comanda uma comunidade religiosa em um rancho. O garoto tem poderes especiais
que o transformaram em alvo do FBI que pretende estudá-lo e do próprio pastor que
acredita que o menino é um salvador enviado por Deus.
O diretor e roteirista
Jeff Nichols é especialista em dramas focados em personagens fortes e tramas
sobre perseguição e paranoia. Aqui, Nichols mistura estes detalhes em uma trama
de ficção científica, que lembra os filmes B do gênero dos anos oitenta. A
sinistra trilha sonora, as estradas isoladas do oeste americano e os mistérios da
história que são desvendados aos poucos, além é claro da paranoia, são semelhantes
aos trabalhos de John Carpentes, por isso estou postando esta resenha ao lado
de “Starman – O Homem das Estrelas”.
Apesar de manter o interesse do espectador
durante todo o filme, este “Destino Especial” é um pouco inferior aos trabalhos
anteriores do diretor. O elenco todo está bem, com destaque maior para Michael
Shannon, ator que é parceiro habitual do diretor Jeff Nichols e que a cada novo trabalho comprova seu talento.
Starman – O
Homem das Estrelas (Starman, EUA, 1984) – Nota 7,5
Direção – John Carpenter
Elenco –
Jeff Bridges, Karen Allen, Charles Martin Smith, Richard Jaeckel.
Uma nave alienígena é abatida por caças ao entrar no espaço
aéreo americano. O piloto sobrevive e toma a forma de um homem recentemente
falecido (Jeff Bridges). Com o objetivo de chegar até o deserto de Nevada para
encontrar uma nave que irá resgatá-lo, o alienígena recebe a ajuda da viúva
(Karen Allen), que após se assustar com o “retorno” do marido, descobre a
verdadeira identidade do corpo que está a sua frente. A partir daí, eles
precisam fugir do exército que pretende capturar o intruso.
O grande diretor
John Carpenter estava no auge da carreira quando decidiu investir nesta ficção
com pitadas de romance, bem diferente dos violentos filmes de terror e
suspense que o consagraram.
O resultado é interessante, principalmente pela
química entre Jeff Bridges e Karen Allen, além da própria história que
apresenta nas entrelinhas uma mensagem de paz.
2 comentários:
Nada mais apropriado do que resenhar os dois conjuntamente. E concordo com sua opinião sobre o filme de Nichols, que ficou aquém das expectativas, apesar de estar longe de ser ruim.
Cumps.
Gustavo - Gosto do estilo de Nichols, mas realmente seus outros trabalhos foram superiores.
Abraço
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