Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road, Austrália /
EUA, 2015) – Nota 9
Direção – George Miller
Elenco – Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult, Hugh
Keays Byrne, Josh Helman, Nathan Jones, Zoe Kravitz, Rosie Huntington Whiteley.
Primitivo, violento e alucinante. Após trinta e seis anos de
carreira e há trinta sem fazer um filme de ação, o diretor australiano George
Miller comanda aqui sua obra prima. Miller unificou as tramas da
trilogia original e escreveu um novo roteiro priorizando as cenas de ação. O
longa é basicamente uma violenta perseguição de duas horas pelo deserto
australiano, recheadas de cenas sensacionais.
Diferente do original em que
vemos Mad Max Rockatansky (Tom Hardy) ainda como policial, aqui a história
mostra o protagonista já vivendo em um mundo apocalíptico e sofrendo com
alucinações por não ter conseguido salvar a família. Logo no início, Max é capturado
por um grupo de selvagens carecas e totalmente pálidos, que o levam para um
local conhecido como “Cidadela”. Max é utilizado como uma “bolsa de sangue” por
um dos selvagens que está doente, Nux (Nicholas Holt).
Quando Furiosa (Charlize
Theron) foge em um carro tanque levando as cinco esposas de Immortan Joe (Hugh
Keays Byrne), o líder da Cidadela, um grupo de selvagens é enviado para
resgatar as mulheres. No grupo está Nux, que amarra Max na frente de seu carro
como se fosse um troféu. Este é o início da alucinante perseguição.
Minha
impressão é que desta vez o diretor George Miller conseguiu reunir orçamento e
autonomia para fazer o filme que sempre sonhou. O primeiro “Mad Max” era um
filme de baixo orçamento que fez sucesso na raça. O segundo teve um maior
investimento e resultou em um ótimo longa, porém longe dos recursos desta nova
versão. O terceiro filme da série foi o mais fraco, com a mão
pesada de um grande estúdio por trás e uma trama com pouca ação que decepcionou os fãs.
O merecido sucesso já rende boatos de uma nova sequência.
6 comentários:
É um excelente filme mesmo. Também acho o terceiro da série o mais frágil e aqui, ele consegue retornar com o melhor do primeiro e do segundo em uma linguagem incrível. Vamos ver se mantém o nível nos próximos.
bjs
Amanda - É o grande filme da carreira de George Miller. Será um desafio enorme manter no nível em uma sequência.
Bjos
Concordo plenamente, o melhor Mad Max já feito!
A cinematografia é excelente.
Em comparação com a trilogia antiga, só acho o Mel Gibson melhor no papel, embora o Tom Hardy tenha se saído muito bem!
Abraço!
Emerson - Seria bom se Mel Gibson fosse mais novo para voltar ao papel, mas o tempo passa para todo mundo.
Abraço
eu gostei, ams achei que a crítica brasileira exagerou. beijos, pedrita
Pedrita - Eu considero um filme de ação sensacional. O melhor da carreira de George Miller.
Bjos
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