A Guerra
dos Roses (The War of the Roses, EUA, 1989) – Nota 5
Direção –
Danny DeVito
Elenco –
Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Marianne Sagebrecht, Sean
Astin, Heather Fairfield, G. D. Spradlin.
O advogado
Gavin (Danny DeVito) está conversando com um cliente sobre divórcio e decide
contar ao sujeito a história de um casal de amigos. Em flashback, o espectador
vê Oliver (Michael Douglas) e Barbara (Kathleen Turner) se conhecerem durante
as férias, se apaixonarem e se casarem. Com o passar dos anos, Oliver faz uma
carreira bem sucedida em uma empresa, enquanto Barbara continua trabalhando
como garçonete e cuidando dos filhos. Quando Barbara tem a oportunidade de
abrir uma empresa de alimentação e se equiparar financeiramente ao marido,
inclusive comprando uma bela casa no subúrbio, a relação do casal desanda,
dando início a uma guerra por causa do divórcio.
O trio Michael Douglas,
Kathleen Turner e Danny DeVito fez sucesso em meados dos anos oitenta com as
divertidas aventuras de “Tudo Por Uma Esmeralda” e “A Joia do Nilo”. Este
terceiro filme mudou totalmente o foco da aventura para o humor negro,
resultando numa obra que decepcionou o público na época. A proposta do filme é
o exagero, desde o romance melado no início da trama, passando pela crise no casamento e
terminando com a ridícula guerra entre o casal. É o tipo de filme em que o
espectador precisa aceitar a proposta do absurdo para tentar se divertir.
Os Rivais (Tin Men, EUA, 1987) – Nota 6
Direção – Barry Levinson
Elenco – Richard Dreyfuss, Danny DeVito, Barbara Hershey, John Mahoney,
Seymour Cassell, Bruno Kirby, J. T. Walsh, Richard Portnow, Matt Craven, Alan
Blumenfeld.
Baltimore, 1963. Bill “BB” Babowsky (Richard Dreyfuss) e Ernest Tilley
(Danny DeVito) são vendedores de alumínio que não se conhecem, até o momento em
que se envolvem em pequeno acidente de automóvel que resulta em um ódio mortal entre eles. Além de
vendedores, os dois também adoram seus carros e por este motivo culpam um ao
outro pelo acidente. A partir daí, como se fossem duas crianças, os sujeitos
iniciam uma guerra que resultará em situações ridículas, até mesmo envolvendo
Nora (Barbara Hershey), que é esposa de Ernest.
A premissa é simples e as
piadas irregulares. Os destaques são a reconstituição de época de Baltimore,
cidade sempre retratada com carinho pelo diretor Barry Levinson e o carisma da
dupla principal que estava no auge da carreira na época. É uma descartável sessão da tarde e nada mais que isso.
A Inveja
Mata (Envy, EUA, 2004) – Nota 5
Direção – Barry Levinson
Elenco –
Ben Stiller, Jack Black, Rachel Weisz, Amy Poehler, Christopher Walken.
Tim (Ben
Stiller) e Nick (Jack Black) são vizinhos e grandes amigos. Enquanto Tim é um
trabalhador esforçado, Nick é um sonhador que sempre tem ideias mirabolantes
que não funcionam. Quando Nick diz ter desenvolvido um produto que faz a poeira e
outros tipos de sujeira desaparecerem, ele oferece uma sociedade no negócio para
Tim, porém o amigo não leva a sério a proposta. Para surpresa geral, o estranho
produto se torna sucesso e enriquece Nick, causando uma enorme inveja em Tim e por
consequência um conflito entre os antigos amigos.
As piadas totalmente sem
graça, os personagens chatos de Stiller e Black e a história fraca
transformaram o longa em um grande fracasso, sendo o pior filme da carreira de
Barry Levinson até então.
Uma Família em Pé de Guerra (Tank, EUA, 1984) – Nota 5,5
Direção –
Marvin J. Chomsky
Elenco –
James Garner, C. Thomas Howell, Shirley Jones, G. D. Spradlin, Jennilee
Harrison, Dorian Harewood, Mark Herrier, James Cromwell.
O Major Zak Carey (James Garner) se muda com a família para
um quartel em uma pequena cidade da Georgia. Inconformado com uma situação no
quartel, Zak decide parar em um bar local para beber e acaba por dar uma surra
em um sujeito que agredia uma garota. Somente depois ele descobre que o sujeito
(James Cromwell) é um figurão da cidade que manda até mesmo no xerife corrupto
(G. D. Spradlin). Como vingança, o xerife utiliza uma acusação falsa para
prender Billy (C. Thomas Howell), filho de Zak, que toma uma decisão radical
para salvar o garoto.
A trama é de filme policial, porém o roteiro dá ênfase a
comédia, com poucas situações engraçadas e um climax exagerado que envolve até mesmo um tanque de guerra. Mesmo tendo
sido produzido para o cinema, a obra tem todo jeito de filme para tv.
2 comentários:
Oi, Hugo! Eu lembro que quase comprei "A Guerra dos Roses" uma vez, porque amava assistir "Tudo por uma Esmeralda". hehe
Parece que não é tão bom assim. Prefiro comédias mais fofas. Não precisam nem ser muito engraçadas, desde que sejam cheias de frescor.
Bjs ;)
Ana - A Guerra dos Roses enganou muita gente que pensava ser outra aventura. É uma comédia exagerada e sem graça.
Bjos
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