A proposta do
diretor Michael Almereyda em transportar duas obras de Shakespeare para os dias
atuais utilizando os diálogos originais, resultaram em filmes no mínimo
estranhos. Para meu gosto considero filmes cansativos e arrastados, como se
fossem peças de teatro intermináveis, no pior sentido possível. Os fãs de
Shakespeare podem desfrutar da premissa original, mas para o restante do
público, mesmo o cinéfilo que gosta de experiências diferentes, fica difícil
encarar estes dois filmes até o final.
Fiz apenas uma sinopse das tramas.
Cymbeline (Cymbeline, EUA, 2014) – Nota 4
Direção – Michael Almereyda
Elenco – Ethan Hawke, Ed Harris, Milla Jovovich, John
Leguizamo, Penn Badgley, Dakota Johnson, Anton Yelchin, Peter Gerety, Kevin
Corrigan, Vondie Curtis Hall, James Ransone, Spencer Treat Clark, Bill Pullman,
Delroy Lindo, Harley Ware.
Posthumus (Penn Badgley) é um jovem que está
apaixonado por Imogen (Dakota Johnson), filha de Cymbeline (Ed Harris), que é o
chefão de uma quadrilha de motoqueiros e que não aceita o romance.
Cymbeline também está em conflito com policiais corruptos, que querem uma parte
do seu negócio. A situação de Posthumus fica mais complicada quando aceita uma
aposta com Iachimo (Ethan Hawke), que pretende seduzir Imogen antes do amigo.
Hamlet –
Vingança e Tragédia (Hamlet, EUA, 2000) – Nota 5
Direção – Michael Almereyda
Elenco –
Ethan Hawke, Kyle MacLachlan, Diane Venora, Liev Schreiber, Julia Stiles, Bill
Murray, Karl Geary, Steve Zahn, Sam Shepard, Paul Bartel, Dechen Thurman,
Jeffrey Wright, Casey Affleck.
Após ser assassinado, o fantasma do CEO da Corporação Dinamarca (Sam Shepard), aparece para seu filho Hamlet (Ethan Hawke) e
conta que fora assassinado por seu irmão Claudius (Kyle MacLachlan), que se
tornou chefão da empresa e ainda se casou com a viúva (Diane Venora).
Atormentado pela visão do pai, Hamlet prepara sua vingança.
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