A Um Passo do Poder (True Colors, EUA, 1991) – Nota 7
Direção – Herbert Ross
Elenco – John Cusack, James Spader, Imogen Stubbs, Mandy
Patinkin, Richard Widmark, Dina Merrill, Philip Bosco, Paul Guilfoyle.
Em um hotel, Peter Burton (John Cusack) está em frente à tv
aguardando ao lado de assessores o resultado das eleições para o Congresso
Americano em 1990. Sua ansiedade contrasta com o olhar enigmático do amigo Tim
Gerrity (James Spader), deixando claro que algo está errado.
A trama volta para
1983, quando o destino coloca os dois jovens na mesma universidade onde
começariam o curso de Direito. Tim é um jovem de classe média alta que namora
Diana (Imogen Stubbs), que é filha de um senador (Richard Widmark), fato que
abre o caminho para o rapaz conhecer pessoas influentes.
Tim mostra este novo
mundo a Peter, que a princípio tenta esconder suas raízes humildes. Mesmo em meio a
poderosos, Tim se mostra um idealista, enquanto Peter demonstra grande ambição, fato que o fará tomar atitudes questionáveis durante sua carreira.
O
falecido diretor Herbert Ross foi um especialista em comédias e dramas, tendo
aqui surpreendido ao investir numa trama enfocando os meandros da política e dos
poderosos.
As carreiras paralelas da dupla de protagonistas seguem uma linha tênue entre legalidade, moralidade e desonestidade. Os dois enfrentam situações tentadoras que podem resultar em poder e riqueza, ao mesmo tempo em que a ética e até a honestidade são jogadas na lata do lixo.
É um filme que não teve
boa recepção da crítica na época, mas que é interessante para quem gosta de histórias
sobre os bastidores do poder.
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