Invasores: Nenhum Sistema Está a Salvo (Who Am I – Kein
System ist Sicher, Alemanha, 2014) – Nota 8
Direção – Baran Bo Odar
Elenco – Tom Schilling, Elyas M’Barek, Wotan Wilke Mohring,
Antoine Monot Jr, Hannah Herzsprung, Trine Dyrholm, Stephan Kampwirth.
Benjamin (Tim Schilling) é o típico jovem perdedor. Órfão
criado pela avó que agora sofre de Alzheimer, ignorado pelos colegas na escola
e estudante medíocre, hoje sobrevive entregando pizzas. O único talento que o
jovem descobriu com a solidão foi a facilidade em invadir sistemas.
Após
cometer um erro em uma tentativa de invasão, Benjamin é sentenciado a cumprir
horas de trabalho comunitário. Durante o trabalho, ele conhece Max (Elyas
M’Barek), outro hacker especialista em sistemas. Junto com outros dois
sujeitos, Max e Benjamin criam um grupo de hackers que pregam a anarquia. A
brincadeira sai do controle quando o grupo decide invadir o sistema de um órgão
do governo.
Este surpreendente longa alemão tem um engenhoso roteiro repleto
de reviravoltas, com ótimos diálogos e uma trama narrada pelo protagonista. O
roteiro recicla ideias de dois ótimos filmes americanos dos anos noventa, fato
que o cinéfilo mais atento vai descobrir durante a reviravolta final. Não
citarei os filmes, pois estragaria a surpresa.
Outro ponto positivo é
transformar os hackers em aventureiros. Diferente do perfil do nerd que fica
apenas na frente do computador, aqui os jovens invadem prédios, pulam cercas e
despistam seguranças para cumprir seus objetivos.
O longa é uma agradável
surpresa para quem gosta de suspense, ação e uma boa trama.
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