Intrusos (Intruders, EUA / Inglaterra / Espanha, 2011) –
Nota 6
Direção – Juan Carlos Fresnadillo
Elenco – Clive Owen, Carice van Houten, Daniel Bruhl, Pilar
López de Ayala, Ella Purnell, Izán Corchero, Kerry Fox, Hector Alterio.
Em Madrid, o garoto Juan (Izán Corchero) sofre com pesadelos
recorrentes em que um homem sem rosto tenta sequestrá-lo. Sua mãe (Pilar López
de Ayala) a cada dia fica mais desesperada, até resolver pedir ajuda a um
jovem padre (Daniel Bruhl). Em Londres, após completar doze anos e encontrar uma caixinha dentro de uma árvore com uma história sobre o “homem sem rosto”, a
garota Mia (Ella Purnell) passa a sofrer pesadelos semelhantes aos de Juan. Seu
pai (Clive Owen) e sua mãe (Carice van Houten) a princípio não acreditam que a
ameaça possa realmente existir.
O diretor espanhol Juan Carlos Fresnadillo me
surpreendeu de forma positiva com o competente “Extermínio 2”, longa que tinha
tudo para ser uma bomba. O aparente potencial do diretor não se confirmou neste
trabalho seguinte, que resulta em um suspense totalmente previsível. Algumas
sequências despertam tensão, como as duas cenas de brigas, uma na
escadaria de incêndio e outra no quarto da menina. O
problema maior está no roteiro que tenta esconder a verdadeira ligação entre
as duas crianças, mas que falha, pois o espectador mais atento descobrirá o segredo antes da metade do filme.
É um suspense descartável, daqueles que o
espectador esquecerá rapidamente.
A Casa dos Mortos (Demonic, EUA / Inglaterra, 2015) – Nota 6
Direção – Will Canon
Elenco – Frank Grillo, Maria Bello, Dustin Milligan, Cody
Horn, Megan Park, Scott Mechlowicz, Aaron Yoo, Ashton Leigh.
Nos anos oitenta, em uma pequena cidade da Louisiana, uma mulher assassinou vários jovens durante uma sessão para invocação de espíritos.
Quase trinta anos depois, o policial Mark Lewis (Frank Grillo) é chamado para
atender uma ocorrência na mesma casa. Ele encontra vários jovens mortos e
apenas um ainda com vida, John (Dustin Milligan). Alegando que não se
lembra dos fatos com clareza, John se torna o principal suspeito,
principalmente após descobrirem que ele é filho da única sobrevivente do
massacre anterior. Com ajuda de uma psicóloga (Maria Bello) e com várias câmeras
que foram encontradas na casa, aos poucos o policial descobre o que realmente
ocorreu.
A premissa é interessante, mesmo não sendo original e o clima de
tensão é competente, assim como as idas e vindas da história entre o
interrogatório/investigação e as cenas em flashback que mostram os acontecimentos
até o momento da tragédia.
Infelizmente o roteiro tem furos, inclusive com uma reviravolta final um pouco forçada.
4 comentários:
eu adoro esse gênero. mas não vi nenhum dos dois. não parecem grande coisa. mas como me conheço a curiosidade de ver vai me vencer. beijos, pedrita
Pedrita - São filmes razoáveis, nada mais.
Bjos
Dois suspenses que se deixam assistir, sem marcar a memória. Concordo.
Gustavo - É isso mesmo.
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