sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Comédias Sobre Conflitos de Relacionamento

A Guerra dos Roses (The War of the Roses, EUA, 1989) – Nota 5
Direção – Danny DeVito
Elenco – Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Marianne Sagebrecht, Sean Astin, Heather Fairfield, G. D. Spradlin.

O advogado Gavin (Danny DeVito) está conversando com um cliente sobre divórcio e decide contar ao sujeito a história de um casal de amigos. Em flashback, o espectador vê Oliver (Michael Douglas) e Barbara (Kathleen Turner) se conhecerem durante as férias, se apaixonarem e se casarem. Com o passar dos anos, Oliver faz uma carreira bem sucedida em uma empresa, enquanto Barbara continua trabalhando como garçonete e cuidando dos filhos. Quando Barbara tem a oportunidade de abrir uma empresa de alimentação e se equiparar financeiramente ao marido, inclusive comprando uma bela casa no subúrbio, a relação do casal desanda, dando início a uma guerra por causa do divórcio. 

O trio Michael Douglas, Kathleen Turner e Danny DeVito fez sucesso em meados dos anos oitenta com as divertidas aventuras de “Tudo Por Uma Esmeralda” e “A Joia do Nilo”. Este terceiro filme mudou totalmente o foco da aventura para o humor negro, resultando numa obra que decepcionou o público na época. A proposta do filme é o exagero, desde o romance melado no início da trama, passando pela crise no casamento e terminando com a ridícula guerra entre o casal. É o tipo de filme em que o espectador precisa aceitar a proposta do absurdo para tentar se divertir.     

Os Rivais (Tin Men, EUA, 1987) – Nota 6
Direção – Barry Levinson
Elenco – Richard Dreyfuss, Danny DeVito, Barbara Hershey, John Mahoney, Seymour Cassell, Bruno Kirby, J. T. Walsh, Richard Portnow, Matt Craven, Alan Blumenfeld.

Baltimore, 1963. Bill “BB” Babowsky (Richard Dreyfuss) e Ernest Tilley (Danny DeVito) são vendedores de alumínio que não se conhecem, até o momento em que se envolvem em pequeno acidente de automóvel que resulta em um ódio mortal entre eles. Além de vendedores, os dois também adoram seus carros e por este motivo culpam um ao outro pelo acidente. A partir daí, como se fossem duas crianças, os sujeitos iniciam uma guerra que resultará em situações ridículas, até mesmo envolvendo Nora (Barbara Hershey), que é esposa de Ernest. 

A premissa é simples e as piadas irregulares. Os destaques são a reconstituição de época de Baltimore, cidade sempre retratada com carinho pelo diretor Barry Levinson e o carisma da dupla principal que estava no auge da carreira na época. É uma descartável sessão da tarde e nada mais que isso.

A Inveja Mata (Envy, EUA, 2004) – Nota 5
Direção – Barry Levinson
Elenco – Ben Stiller, Jack Black, Rachel Weisz, Amy Poehler, Christopher Walken.

Tim (Ben Stiller) e Nick (Jack Black) são vizinhos e grandes amigos. Enquanto Tim é um trabalhador esforçado, Nick é um sonhador que sempre tem ideias mirabolantes que não funcionam. Quando Nick diz ter desenvolvido um produto que faz a poeira e outros tipos de sujeira desaparecerem, ele oferece uma sociedade no negócio para Tim, porém o amigo não leva a sério a proposta. Para surpresa geral, o estranho produto se torna sucesso e enriquece Nick, causando uma enorme inveja em Tim e por consequência um conflito entre os antigos amigos. 

As piadas totalmente sem graça, os personagens chatos de Stiller e Black e a história fraca transformaram o longa em um grande fracasso, sendo o pior filme da carreira de Barry Levinson até então. 

Uma Família em Pé de Guerra (Tank, EUA, 1984) – Nota 5,5
Direção – Marvin J. Chomsky
Elenco – James Garner, C. Thomas Howell, Shirley Jones, G. D. Spradlin, Jennilee Harrison, Dorian Harewood, Mark Herrier, James Cromwell.

O Major Zak Carey (James Garner) se muda com a família para um quartel em uma pequena cidade da Georgia. Inconformado com uma situação no quartel, Zak decide parar em um bar local para beber e acaba por dar uma surra em um sujeito que agredia uma garota. Somente depois ele descobre que o sujeito (James Cromwell) é um figurão da cidade que manda até mesmo no xerife corrupto (G. D. Spradlin). Como vingança, o xerife utiliza uma acusação falsa para prender Billy (C. Thomas Howell), filho de Zak, que toma uma decisão radical para salvar o garoto. 

A trama é de filme policial, porém o roteiro dá ênfase a comédia, com poucas situações engraçadas e um climax exagerado que envolve até mesmo um tanque de guerra. Mesmo tendo sido produzido para o cinema, a obra tem todo jeito de filme para tv. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Hugo! Eu lembro que quase comprei "A Guerra dos Roses" uma vez, porque amava assistir "Tudo por uma Esmeralda". hehe
Parece que não é tão bom assim. Prefiro comédias mais fofas. Não precisam nem ser muito engraçadas, desde que sejam cheias de frescor.

Bjs ;)

Hugo disse...

Ana - A Guerra dos Roses enganou muita gente que pensava ser outra aventura. É uma comédia exagerada e sem graça.

Bjos