domingo, 26 de julho de 2015

Beijos Que Matam, Na Teia da Aranha & A Sombra do Inimigo


Beijos que Matam (Kiss the Girls, EUA, 1997) – Nota 7
Direção – Gary Fleder
Elenco – Morgan Freeman, Ashley Judd, Cary Elwes, Tony Goldwyn, Alex McArthur, Bill Nunn, Jeremy Piven, Brian Cox, Richard T. Jones, Gina Ravera, Roma Maffia, William Converse Roberts, Gregg Henry, Jay O. Sanders

Ao ser avisado que sua sobrinha desapareceu da universidade na Carolina do Sul, o detetive forense Alex Cross (Morgan Freeman), que trabalha em Washington para o FBI, segue para o local com o objetivo de investigar o caso. Cross descobre que várias jovens desapareceram na região e que a única que conseguiu escapar do cativeiro foi uma médica, Kate McTiernan (Ashley Judd). Kate confirma que outras garotas estão presas no local e que uma delas é a sobrinha de Cross. Mesmo com dificuldades em dividir informações com a polícia local, Cross e Kate se unem para localizar o cativeiro. 

O ponto alto filme é a trama, que vai sendo decifrada aos poucos, como se fosse uma quebra cabeças montado através da inteligência do personagem de Morgan Freeman. O longa perde alguns pontos na narrativa arrastada em alguns momentos. Vale destacar ainda o elenco repleto de coadjuvantes conhecidos. 

Na Teia da Aranha (Along Came a Spider, EUA, 2001) – Nota 7
Direção – Lee Tamahori
Elenco – Morgan Freeman, Monica Potter, Michael Wincott, Dylan Baker, Mika Boorem, Anton Yelchin, Jay O. Sanders, Billy Burke, Michael Moriarty, Penelope Ann Miller, Anna Maria Horsford.

Após sua parceira morrer numa ação policial para captura de um serial killer, o agente do FBI Alex Cross (Morgan Freeman) decide se aposentar. Alguns meses depois, Cross recebe a ligação de um psIcopata (Michael Wincott) que acabou de sequestrar a filha de um senador. Obrigado a retornar ao trabalho, Cross se une a agente Jezzie Flannigan (Monica Potter), que era responsável pelo segurança dos alunos do colégio onde estudava a garota e onde outros jovens de famílias ricas estudam, inclusive o filho do presidente da Rússia (Anton Yelchin). Este é o início de uma caçada em que os agentes tentam seguir as pistas deixadas pelo meticuloso sequestrador. 

Assim como “Beijos Que Matam”, esta sequência tem como ponto principal a trama investigativa e o carisma do personagem de Morgan Freeman. Não é um filme de ação, o foco é o suspense.

A Sombra do Inimigo (Alex Cross, EUA / França. 2012) – Nota 5,5
Direção – Rob Cohen
Elenco – Tyler Perry, Edward Burns, Matthew Fox, Jean Reno, Carmen Ejogo, Cicely Tyson, Rachel Nichols, John C. McGinley, Werner Daehen.

Alguns filmes se mostram equivocados desde antes das filmagens. Este “A Sombra do Inimigo” é um exemplo. O personagem Alex Cross já havia sido interpretado por Morgan Freeman em dois filmes. Os suspenses “Beijos que Matam” e “Na Teia da Aranha” eram filmes interessantes, nada mais do que isso. Os produtores decidiram ressuscitar o personagem neste prequel e ao invés de criar um suspense, preferiram dar ênfase às cenas de ação. 

Aqui Cross (Tyler Perry) está trabalhando como policial em Detroit, pouco tempo antes de entrar para o FBI. Ao investigar o assassinato de um empresário, Cross e seu parceiro Thomas Kane (Edward Burns) cruzam o caminho de um violento e inteligente ex-militar (Matthew Fox), que aparentemente tem outros alvos, entre eles um magnata francês (Jean Reno). 

A trama é toda voltada para a caçada dos policiais, situação comum aos filmes do gênero, mas infelizmente pouca coisa se salva no geral. As reviravoltas do roteiro são puro clichê, inclusive o final forçado. A história parece um episódio de seriado policial. O elenco também é sofrível. Tyler Perry é um ator de seriados que não convence como protagonista e Matthew Fox cria um exagerado vilão, totalmente canastrão. Uma ou outra cena de ação se mostra interessante, o que é pouco. 

2 comentários:

Gustavo H.R. disse...

Lembro de ter visto A Teia da Aranha no cinema e achado horrível; já em relação a Beijos que Matam tenho opinião semelhante à sua!

Cumps.

Hugo disse...

Gustavo - Considero dois filmes medianos e o prequel fraco e equivocado.

Abraço