O Mundo de Leland (The United States of Leland, EUA, 2003) –
Nota 7,5
Direção – Matthew Ryan Hoge
Elenco – Don Cheadle, Ryan Gosling, Jena Malone, Chris
Klein, Lena Olin, Kevin Spacey, Michelle Williams, Martin Donovan, Ann
Magnuson, Kerry Washington, Sherilyn Fenn, Matt Malloy, Michael, Peña, Wesley
Jonathan, Michael Welch.
O adolescente Leland (Ryan Gosling) é preso após assassinar
um garoto deficiente, aparentemente sem motivo algum. Leland é enviado a um
reformatório e parece não se importar com o que ocorreu ou com a consequência
do crime em sua vida.
Seu estilo peculiar de ver o mundo, chama a atenção do
professor Pearl (Don Cheadle), responsável por ministrar aulas a um grupo de
jovens que cumpre pena. Curioso e sonhando com uma carreira de escritor, Pearl
inicia uma série de conversas com Leland, que aos poucos faz o professor
questionar suas próprias atitudes.
Este interessantíssimo longa produzido por
Kevin Spacey, foi uma grande surpresa que descobri por acaso. A sensibilidade
da história, apoiada na narração em off do personagem de Ryan Gosling e a
simplicidade com que o diretor faz seus enquadramentos, sempre focando nos
sentimentos dos personagens, são os grandes trunfos do longa.
O diretor ainda
utiliza flashbacks intercalados com as entrevistas entre os personagens de
Gosling e Cheadle para explicar determinadas situações, explicitar contradições
e até mesmo a forma como cada personagem encara o mesmo fato.
Por sinal, o crime é um espécie de estopim que gera consequências para vários personagens, o que faz com que os coadjuvantes se tornem importantes no desenrolar da trama. Vale destacar Jena Malone como a namorada de Leland, Kevin Spacey como o pai ausente que é escritor e até um competente Chris Klein, que se torna peça chave no final da trama.
Por sinal, o crime é um espécie de estopim que gera consequências para vários personagens, o que faz com que os coadjuvantes se tornem importantes no desenrolar da trama. Vale destacar Jena Malone como a namorada de Leland, Kevin Spacey como o pai ausente que é escritor e até um competente Chris Klein, que se torna peça chave no final da trama.
É um desperdício de talento constatar que o diretor Matthew
Ryan Hoge tenha este como único longa no currículo. Ele fez um filme anterior
que aparentemente é amador, um documentário e nada mais.
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