Amanhecer Violento
(Red Dawn, EUA, 1984) – Nota 7
Direção –
John Milius
Elenco –
Patrick Swayze, Charlie Sheen, C. Thomas Howell, Lea Thompson, Jennifer Gray,
Ron O'Neal, Powers Boothe, Ben Johnson, Harry Dean Stanton, Darren Dalton, Brad
Savage, William Smith, Frank McRae.
Antes dos créditos, um prólogo informa que a União Soviética
está em crise, Cuba e Nicarágua reuniram um grande exército, o México sofre uma
revolução, a OTAN foi dissolvida e os Estados Unidos estão sozinhos. Em seguida,
a ação começa num colégio de uma pequena cidade do Colorado, onde paraquedistas
soviéticos surgem do nada metralhando alunos e professores. Apenas oito alunos
conseguem escapar e fogem para as montanhas carregando rifles de caça, pistolas
e arcos e flechas, após descobrirem que os Estados Unidos estão sendo invadidos
por soviéticos e cubanos. A partir daí, o grupo terá de sobreviver em meio a
natureza e ainda enfrentar os invasores.
Esta absurda história saiu de um roteiro do próprio diretor John Milius e de Kevin Reynolds, que comandaria “Robin Hood – O Princípe dos Ladrões” e o ótimo “A Fera da Guerra”. Mesmo com a “Guerra Fria” praticamente terminada na época, Milius se baseou no medo americano do comunismo como ponto principal, situação que ainda era comum nos tempos do governo Reagan e que resultou em outros filmes como “Rambo II – A Missão”.
Além de diretor, Milius é famoso por ser co-roteirista de “Apocalipse Now” e conhecido por filmes de ação protagonizados por personagens durões. Milius também é militante da controvertida “Associação Nacional do Rifle”, ou seja, um sujeito completamente de direita que confirma isto em seus filmes, seja como diretor ou roteirista.
De tão absurdo, o filme se torna legal pelas ótimas cenas de ação ao estilo anos oitenta e cult em virtude do elenco recheado de jovens astros da época. Além do falecido Patrick Swayze e de Charlie Sheen, C. Thomas Howell foi astro de filmes como “Uma Escola Muito Louca” e do ótimo “A Morte Pede Carona”, Jennifer Grey ficou famosa com “Dirty Dancing” fazendo par com Swayze e Lea Thompson foi a mãe de Michael J. Fox em “De Volta Para o Futuro”.
Esta absurda história saiu de um roteiro do próprio diretor John Milius e de Kevin Reynolds, que comandaria “Robin Hood – O Princípe dos Ladrões” e o ótimo “A Fera da Guerra”. Mesmo com a “Guerra Fria” praticamente terminada na época, Milius se baseou no medo americano do comunismo como ponto principal, situação que ainda era comum nos tempos do governo Reagan e que resultou em outros filmes como “Rambo II – A Missão”.
Além de diretor, Milius é famoso por ser co-roteirista de “Apocalipse Now” e conhecido por filmes de ação protagonizados por personagens durões. Milius também é militante da controvertida “Associação Nacional do Rifle”, ou seja, um sujeito completamente de direita que confirma isto em seus filmes, seja como diretor ou roteirista.
De tão absurdo, o filme se torna legal pelas ótimas cenas de ação ao estilo anos oitenta e cult em virtude do elenco recheado de jovens astros da época. Além do falecido Patrick Swayze e de Charlie Sheen, C. Thomas Howell foi astro de filmes como “Uma Escola Muito Louca” e do ótimo “A Morte Pede Carona”, Jennifer Grey ficou famosa com “Dirty Dancing” fazendo par com Swayze e Lea Thompson foi a mãe de Michael J. Fox em “De Volta Para o Futuro”.
Amanhecer Violento (Red Dawn, EUA, 2012) – Nota 4
Direção – Dan Bradley
Elenco – Chris Hemsworth, Josh Peck, Josh Hutcherson, Will
Yun Lee, Adrianne Palicki, Isabel Lucas, Connor Cruise, Edwin Hodge, Brett
Cullen, Michael Beach, Jeffrey Dean Morgan, Kenneth Choi, Matt Gerald.
Numa determinada manhã, a cidade Spokane é invadida pelo
exército norte coreano que tem o objetivo de implantar uma ditadura comunista nos Estados
Unidos. Um grupo de jovens liderados por Jed (Chris Hemsworth), um fuzileiro que
está de folga, consegue fugir para as montanhas e criar uma espécie de grupo
paramilitar para enfrentar os invasores.
Quando produzido nos anos oitenta, o
longa original escrito por John Milius e Kevin Reynolds foi acusado de
paranoico, fascista e reacionário, por sinal, palavras que estamos ouvindo muito
nos dias atuais. A diferença em relação a esta refilmagem equivocada está em
vários fatores.
Mesmo com a Guerra Fria estando no final naquela época, colocar
soviéticos e cubanos como inimigos invadindo a América era uma aposta curiosa
como obra de ficção e tinha até algum sentido, pois a União Soviética era
considerada uma potência militar, mesmo que na realidade o país estivesse começando
a se desmontar e Cuba está localizada ao lado dos Estados Unidos. Outro ponto
interessante, foi a escolha do elenco recheado de atores jovens em ascensão,
fato que citei na resenha acima.
Praticamente nada se salva nesta refilmagem. Sem ter um inimigo de peso
como a antiga União Soviética, os gênios do roteiro escolheram a Coréia do
Norte, que mesmo declarando ódio a América, imaginar uma invasão é uma piada,
mesmo como ficção. O roteiro também apresenta diálogos primários sobre luta, família e
patriotismo.
A direção de Dan Bradley é horrorosa, o sujeito é um veterano coordenador de dublês, que mesmo tendo muito experiência com cenas
de ação, erra feio nestas sequências, utilizando uma câmera “nervosa”, como se
estivéssemos assistindo ao filme dentro de um caminhão em uma estrada
esburacada.
Para finalizar, o elenco é péssimo. Apenas o astro Chris Hemsworth tenta colocar um pouco de dignidade em sua interpretação, mesmo que ele não
tenha grande talento. Até bons atores como Jeffrey Dean Morgan e havaiano Will
Yun Lee são desperdiçados em papéis ruins. O restante do elenco principal é
digno de produções amadoras.
Tenho uma teoria também um pouco maluca, acredito que uma
trama sobre os Estados Unidos sendo invadido por um inimigo, seria mais
interessante em formato de seriado, algo como a série “Jericho” tentou, mas que
infelizmente foi abortada ao final da primeira temporada.
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