O Predestinado (Predestination, Austrália, 2014) – Nota 8
Direção – Michael & Peter Spierig
Elenco – Ethan Hawke, Sarah Snook, Noah Taylor.
Um desconhecido está tentando desarmar uma bomba
quando é atacado por outro desconhecido e termina por ter o rosto todo
queimado. O espectador não vê o rosto dos envolvidos. Na sequência, o sujeito
que se queimou acorda em um hospital, onde é tratado por um determinado período,
até que se recupera, porém seu rosto está totalmente modificado por causa das
cirurgias de reconstrução.
Em seguida, descobrimos que o sujeito (Ethan Hawke)
é um tipo de agente que trabalha para uma estranha organização. Na sequência,
ele está disfarçado como barman com o objetivo de localizar um terrorista. Um
enigmático sujeito (Sarah Snook) chega ao balcão, os dois iniciam uma curiosa
conversa e o homem aceita contar sua vida, confessando que nasceu mulher, mas
teve de se transformar em homem. É o início de um dos filmes mais intrigantes
dos últimos anos.
É uma trama extremamente complexa, com um roteiro que mesmo
dando pistas sobre o que realmente está ocorrendo, não deixa de ser
surpreendente. É o tipo de filme que não vale a pena falar mais sobre a trama,
o espectador é quem precisa ter a atenção redobrada para captar todos os
detalhes.
Quando um filme deixa o espectador pensando após a sessão, aguçando
sua curiosidade para entender mais sobre a trama, com certeza ele atingiu um
nível de qualidade acima da média. Para quem gosta de gastar os neurônios com
uma ótima trama, este longa é imperdível.
Como informação, os irmãos Spierig e o
astro Ethan Hawke, trabalharam juntos em “2019 – O Ano da Extinção”, longa de
2009 que eu ainda não conferi, mas que já está na minha lista.
2 comentários:
De fato, o filme deixa dezenas de pistas, mas é dificil de alguem imaginar com precisão o que irá acontecer,
Ubiracy - A trama é muito complexa e extremamente bem amarrada.
Abraço
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