Inferno na
Torre (The Towering Inferno, EUA, 1974) – Nota 8
Direção – John
Guillermin
Elenco –
Paul Newman, Steve McQueen, William Holden, Faye Dunaway, Robert Vaughn, Fred
Astaire, Jennifer Jones, O. J. Simpson, Robert Wagner, Susan Blakely, Richard
Chamberlain, Dabney Coleman.
O sucesso
de “Aeroporto” em 1970 deu início ao chamado “Cinema Catástrofe”, que rendeu
várias produções até 1980, tendo neste “Inferno na Torre” seu melhor e mais
famoso filme do gênero.
O grande nome associado ao gênero foi o do
produtor Irwin Allen. Veterano da tv, Allen era famoso por séries como “Túnel
do Tempo”, “Viagem ao Fundo do Mar” e “Perdidos no Espaço”. Ele também já havia
produzido filmes de ficção B no anos sessenta e percebendo o potencial dos filmes
catástrofe, em 1972 comandou o sucesso “O Destino do Poseidon” protagonizado
por Gene Hackman e Ernest Borgnine.
Em seguida, Allen investiu forte em “Inferno
na Torre”, escalando um elenco de estrelas encabeçado por Paul Newman e Steve
McQueen. Sei que muitos críticos não gostam do filme, mas eu considero um ótimo
divertimento, com certeza está na minha lista de favoritos.
A trama se passa na
festa de inauguração de um arranha-céu de 138 andares, que ocorre no último
andar do edifício. Na primeira parte, o roteiro faz uma apresentação dos convidados
e mostra alguns pequenos dramas. O arquiteto responsável pelo projeto (Paul
Newman) tem divergências com o dono do empreendimento (William Holden) por
causa da participação do genro ganancioso (Richard Chamberlaind) nas decisões. Entre
os convidados, estão a amante do arquiteto (Faye Dunaway), um senador (Robert
Vaughn) e um casal de idosos (Fred Astaire e Jennifer Jones).
Quando começa o
incêndio, pessoa alguma percebe, porém assim que fogo se alastra, os convidados
ficam desesperados e tentam fugir do local de todas as formas, causando brigas
e mortes. O arquiteto tenta acalmar as pessoas e organizar uma forma de saírem
do edifício. Enquanto isso, do lado de fora, os bombeiros liderados pelo chefe
Mike O’Hallorhan (Steve McQueen) tentam conter o fogo e subir pelas escadas para
tentar salvar os convidados.
Algumas sequências são marcantes, como o cabo de
aço que tenta tirar as pessoas do edifício, a cena do elevador panorâmico e a
engenhosa solução no clímax do filme.
É uma ótima diversão para quem gosta do
gênero.
4 comentários:
Concordo que tenha uma ou outra cena boa (sem falar no elenco estrelado), mas francamente, achei todo o aspecto visual do filme mofado e o obrigatório "drama humano" bem desinteressante.
Gustavo - O visual dos filmes dos anos setenta geralmente se mostram estranhos nos dias atuais, isso eu concordo.
Talvez seja minha memória afetiva, mas gosto muito deste filme, mesmo com as falhas.
Abraço
É um filme marcante. Já o vi há uns (bons) anos e continuo a recordar-me dele...
Um abraço!!!
Red - Na minha opinião é o melhor filme do cinema catástrofe dos anos setenta.
Abraço
Postar um comentário