A Dama Oculta (The Lady Vanishes, Inglaterra, 1938) – Nota
7,5
Direção – Alfred Hitchcock
Elenco – Margaret Lockwood, Michael Redgrave, Paul Lukas,
Dame May Whitty, Nauton Wayne, Basil Radford.
Algumas pessoas, na sua maioria ingleses, que estão
hospedadas num hotel no interior da Hungria, precisam aguardar a neve derreter
para que o trem possa chegar ao local e assim voltarem para seu país. No grupo
temos dois amigos ingleses que desejam chegar a Manchester para assistir uma
partida de críquete, um casal de amantes, a jovem Iris (Margaret Lockwood) que
vai se casar e o músico Gilbert (Michael Redgrave).
Assim que partem no trem, por
acidente um objeto cai na cabeça de Iris que acaba sendo ajudada pela idosa
Miss Froy (Dame May White). As duas ficam amigas, porém pouco tempo depois a
velha senhora desaparece. Iris fica desesperada procurando a amiga, mas vários
passageiros e funcionários do trem alegam não terem visto a mulher. Apenas
Gilbert acredita na jovem, ao mesmo tempo em que um médico que viaja no trem,
Dr. Hartz (Paul Lukas), tem certeza que Iris está tendo alucinações por causa
da pancada na cabeça.
Este suspense com toques de comédia é um trabalho de
Hitchcock ainda em sua fase inglesa, fato que fica claro na produção simples,
quase toda passada em dois cenários apenas, com a primeira parte no hotel e a
segunda dentro do trem.
Marcas do diretor como os diálogos cheios de ironia e
alguns com duplo sentido já aparecem aqui, assim como um segredo que segura boa
parte da trama.
Vale destacar a beleza de Margaret Lockwood e o divertido papel
de Michael Redgrave, patriarca da família de atores e atrizes. Michael era pai
de Corin, Lynn e Vanessa Redgrave, sendo que apenas a última está viva e avô de
Jemma Redgrave, Joely Richardson e da também falecida Natasha Redgrave.
Como
curiosidade, mesmo sendo completamente diferente no estilo, o suspense “Plano
de Vôo” protagonizado por Jodie Foster em 2005 tem uma premissa semelhante, ao
criar a história em torno do desaparecimento de uma criança dentro de um
avião em pleno ar.
5 comentários:
passou esses dias na tv a cabo. eu vi muitos do hitchcock, sempre fico na dúvida qual não vi, não assisti. mas esse eu continuo na dúvida pq acho q não vi. beijos, pedrita
Gosto da "fase inglesa" do Hitchcock, claro que não se compara com seus grandes outros trabalhos, mas esse em especial é bom, e divertido!!!
Abraço!!!
Pedrita e Emerson - Os poucos filmes de Hitchcock na fase inglesa que assisti já mostravam o talento do diretor.
Abraço
Um dos meus prediletos da fase inglesa. Ágil, inteligente e repleto de suspense. Hitch e os trens! Amo.
Abraço.
Rodrigo - Ótima lembrança, são várias de Hitch com sequências em trens.
Abraço
Postar um comentário