Zulu (Zulu, Inglaterra, 1964) – Nota 7,5
Direção – Cy Endfield
Elenco – Stanley Baker, Michael Caine, Jack Hawkins, James
Booth, Ulla Jacobsson, Nigel Green.
Em 1879, uma missão em uma colônia britânica na África é
avisada por um missionário (Jack Hawkins) e sua filha (Ulla Jacobsson), que
quatro mil guerreiros zulus aniquilaram um batalhão com mil e duzentos soldados
britânicos e que estão a caminho para destruir o local.
O tenente Chard
(Stanleu Baker) é o oficial em comando, que mesmo sendo alertado para o
possível massacre, decide ficar no local com pouco mais de cem soldados para
defender a missão. O segundo em comando é o tenente Bromhead (Michael Caine),
sujeito de família tradicional no exército inglês, que não concorda com a
decisão de Chard, mas aceita ficar ao lado do companheiro para cumprir seu dever.
Baseado numa heroica história real, este drama de guerra segue o estilo
clássico do gênero, intercalando pequenas histórias entre os soldados, com
cenas grandiosas de batalhas com dezenas de figurantes. Para quem gosta do
gênero, as cenas de ação são bem legais, tanto os tiroteios como as brigas
entre soldados com baionetas e guerreiros zulus com lanças.
O desenvolvimento
dos personagens principais também é competente, com o prematuramente falecido
Stanley Baker como o oficial decidido, um jovem Michael Caine como o
aristocrata que precisa mostrar que é um verdadeiro soldado e Jack Hawkins como
o missionário que declama salmos e faz sermões tentando fazer com que os soldados
desistam de lutar para não morrer.
Como informação, o diretor americano Cy
Endfield foi um dos perseguidos pelo Macarthismo e por este motivo se mudou
para a Inglaterra onde seguiu sua carreira.
Uma espécie de prequel deste “Zulu”foi
filmado em 1979 com o título de “Zulu Dawn” (“Alvorada Sangrenta”), com roteiro
do próprio Endfield, tendo Burt Lancaster e Peter O’Toole como protagonistas e mostrando
como teria ocorrido a batalha anterior a este filme, aquela em que os zulus
massacraram os soldados ingleses.
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