Dez Coisas Que Eu Odeio Em Você (10 Things I Hate About You,
EUA, 1999) – Nota 7,5
Direção –
Gil Junger
Elenco –
Julia Stiles, Heath Ledger, Joseph Gordon Levitt, Larisa Oleynik, Larry Miller,
Allison Janney, David Krumholtz, Gabrielle Uninon, Daryl Chill Mitchell.
A adolescente Bianca (Larisa Oleynik) está na fase em que
deseja namorar, porém seu pai (Larry Miller) considera que ela é ainda muito
nova. Depois de muita insistência, o pai diz que aceitará que ela namore desde
que sua irmã mais velha Kat (Julia Stiles) também arrume um namorado. O problema
é que Kat é uma feminista rabugenta que afasta os homens. Para tentar resolver
a situação e conseguir namorar com Bianca, Cameron (Joseph Gordon Levitt)
contrata o rebelde Patrick Verona (Heath Leadger) para domar Kat e assim
conseguir a liberação do futuro sogro.
Baseado livremente na peça ”A Megera
Domada” de Shakespeare, esta adaptação para os dias atuais consegue criar
momentos engraçados utilizando a chamada “guerra dos sexos”, principalmente
pelo competente elenco jovem. O falecido Heath Leadger já mostrava seu talento,
Julia Stiles está perfeita no papel da jovem de personalidade forte, além do sempre
competente Joseph Gordon Levitt e do engraçado David Krumholtz como o amigo que
tenta ajudá-lo a conquistar a garota.
Digam o que Quiserem (Say Anything..., EUA 1989) – Nota 7,5
Direção – Cameron Crowe
Elenco –
John Cusack, Ione Skye, John Mahoney, Lily Taylor, Joan Cusack, Loren Dean,
Jeremy Piven, Eric Stoltz, Kim Walker, Bebe Neuwirth.
Ao final do colegial, Lloyd (John Cusack) ainda não tem a
minima ideia de qual universidade cursar, tendo como único objetivo no momento conquistar a bela Diane (Ione Skye). Diane foi a melhor aluna do colégio e já
está com viagem marcada para Inglaterra onde irá estudar. Nada disso importa
para Lloyd, que fará de tudo para ficar com a garota.
Este ótimo longa
romântico foi a estreia de Cameron Crowe na direção. Ele era repórter da
revista Rolling Stone e tinha apenas vinte e dois anos quando conseguiu levar
às telas seu próprio roteiro, que diferente das comédias românticas habituais,
cria personagens bem próximos da realidade, sem apelar para conflitos com
namoradas rivais ou maldade entre adolescentes.
O destaque é o elenco, além de
John Cusack, a bela e hoje sumida Ione Skye está perfeita como a jovem dividida
e o veterano John Mahoney cria um pai que muitas pessoas gostariam de ter. Como
curiosidade, no mesmo ano Ione Skye estrelou outra comédia romântica marcante
chamada “Namoros Eletrônicos”, dividindo a tela com o inglês Dexter Fletcher.
A Coisa Certa ou Garota Sinal
Verde (The Sure Thing, EUA, 1985) – Nota 7
Direção – Rob Reiner
Elenco – John Cusack, Daphne Zuniga, Anthony Edwards, Tim Robbins, Boyd
Gaines, Lisa Jane Persky, Nicolette Sheridan, Viveca Lindfors.
Walter (John Cusack) é o
calouro de uma universidade na costa leste americana que sofre em não conseguir
se relacionar com as garotas, que em sua maioria são jovens mimadas da classe
alta. Quando chegam as férias, Walter é convidado por seu amigo de colégio
Lance (Anthony Edwards) para visitá-lo na Califórnia, local onde ele cursa a
universidade e diz ter mulheres aos montes. Lance instiga Walter ao enviar a
foto de uma garota (Nicolette Sheridan) que diz ser a “a coisa certa” para ele.
Para atravessar o país, Walter pega carona com um casal extremamente chato (Tim
Robbins e Lisa Jane Persky), que levam ainda a jovem Alison (Daphne Zuniga), que
deu um fora no pobre Walter. Lógico que durante a viagem os jovens vão se conhecer melhor, mas antes enfrentarão vários
conflitos.
Este foi o segundo longa de Rob Reiner como diretor. Ele que era
conhecido como ator pelo seriado “All in the Family” e por ser filho de Carl
Reiner, estreou com o cult “This Is Spinal Tap” e em seguida comandou esta
simpática comédia que se apoia na química entre John Cusack e Daphne Zuniga,
além dos divertidos diálogos.
É mais um filme que vale como curiosidade para
ver ainda bem jovens atores como Tim Robbins e Anthony Edwards, além do casal
de protagonistas, com Cusack tendo aqui seu primeiro papel principal.
O Rei da Paquera (The Pick-up
Artist, EUA, 1987) – Nota 6,5
Direção – James Toback
Elenco – Molly Ringwald, Robert Downey Jr, Dennis Hopper, Danny Aiello,
Mildred Dunnock, Harvey Keitel, Lorraine Bracco, Vanessa Williams, Polly
Draper.
Jack (Robert Downey Jr) é um
sujeito metido a conquistador que usa sua lábia para conquistar garotas na
rua. Numa destas investidas, Jack acaba se apaixonando por Randy (Molly
Ringwald), uma garota que age diferente da maioria e que instiga Jack por
tentar mantê-lo afastado. O problema é que Randy precisa cuidar do pai
alcoólatra (Dennis Hopper) que para piorar ainda deve grana a um agiota (Harvey
Keitel). Jack decide então tentar ajudar Randy a salvar o pai.
Com uma temática
mais adulta que os filmes protagonizados por Molly Ringwald nos anos oitenta,
este longa tenta misturar pitadas de drama um pouco mais pesado com a história
de amor entre os protagonistas. Molly Ringwald ficou famosa pelo carisma, pois
ela não era bonita e nem mesmo grande atriz, o que se comprovou quando sua
carreira não progrediu após a fase adolescente. Enquanto isso, Robert Downey Jr
já mostrava seu talento carregando boa parte do filme nas costas com seu jeito
de conquistador picareta.
Que Garota, Que Noite
(Mystery Date, EUA, 1991) – Nota 6,5
Direção – Jonathan Wacks
Elenco – Ethan Hawke, Teri Polo, Brian McNamara, Fisher Stevens, B. D.
Wong, James Hong, Victor Wong, Don S. Davis.
O adolescente Tom (Ethan
Hawk) é apaixonado pela bela vizinha Geena (Teri Polo), porém a timidez
atrapalha a tentativa de aproximação. Quando as coisas dão certo e a garota
aceita sair com Tom, o rapaz imagina uma noite perfeita. Para isso, Tom pede
ajuda a seu irmão mais velho Craig (Brian McNamara), que empresta seu carrão e
até mesmo roupas para a grande noite. O que Tom não sabe é que o irmão está
envolvido com a máfia chinesa e que no porta-malas do carro ele carrega um
cadáver.
Esta divertida comédia com pitadas de filme policial e romance, estilo
comum em longas da época, tem como curiosidade apresentar o astro Ethan Hawke e
a bela Teri Polo ainda bem jovens.
Mais ou Menos Grávida (For Keeps?, EUA, 1988) – Nota 5,5
Direção –
John G. Avildsen
Elenco –
Molly Ringwald, Randall Batinkoff, Kenneth Mars, Conchata Ferrell, Miriam
Flynn, Pauly Shore.
Darcy (Molly Ringwald) e Stan (Randall Batinkoff) namoram e estão no último do ano de colégio, já se preparando para a
universidade. A vida do casal vira de ponta cabeça quando Darcy descobre estar
grávida, situação que pode fazer com que eles tenham de desistir da
universidade. A mãe de Darcy (Miriam Flynn) que a criou sozinha não quer que a
filha abandone os estudos e os país católicos de Stan pensam a mesma coisa,
gerando discussões sobre abortar ou dar a criança para adoção, pressionando o
casal para uma difícil decisão.
O longa é mais focado no drama da difícil decisão do
casal que se ama, do que numa história de amor adolescente convencional, talvez por isso ele tenha fracassado. Esta foi uma das tentativas de alavancar a carreira
adulta da então estrela adolescente Molly Ringwald, porém assim
como o filme, a carreira da atriz não decolou. A mão pesada do diretor John G. Avildsen
de “Rocky – Um Lutador” e “Karatê Kid” também não ajudou.