Mortos Que
Matam (The Last Man on Earth, Itália / EUA, 1964) – Nota 6
Direção –
Sidney Salkow & Ubaldo Ragona
Elenco –
Vincent Price, Franca Bettoia, Emma Danieli, Giacomo Rossi Stuart, Christi
Courtland.
O cientista Robert Morgan (Vincent Price) é aparentemente o último
homem vivo na Terra após um vírus ter devastado a população. O vírus
desconhecido fez ainda os mortos ressuscitarem e atacarem os sobreviventes.
Morgan que perdeu esposa e filha, vive isolado numa casa que toda a noite é
atacada pelos mortos-vivos, que durante a dia se escondem com medo da luz do
sol. A surpresa aumenta quando Morgan encontra outra sobrevivente (Franca
Bettoia) que parece não ter sido infectada.
Esta produção rodada na Itália foi
a primeira versão para o cinema do livro “I Am Legend” de Richard Matheson, que
escreveu também o roteiro e que faleceu recentemente. As duas versões seguintes
são superiores, sendo a melhor “A Última Esperança da Terra", longa
protagonizado por Charlton Heston em 1971. Já a superprodução “Eu Sou a Lenda”
de 2007 com Will Smith no papel principal, se mostra um filme apenas mediano,
nada mais do que isso.
O longa com Vincent Price hoje parece totalmente tosco,
com um estilo que lembra a antiga série “Além da Imaginação”, que por sinal teve Richard Matheson como um dos seus criadores. As cenas de luta entre Price e os
mortos-vivos são risíveis e o elenco italiano é canastrão ao extremo.
Algumas ideias
são interessantes, como o poço onde são jogados os corpos para serem
incinerados e o cerco à casa do personagem principal, cena que serviu de
inspiração para George Romero em seu clássico “A Noite dos Mortos-Vivos”, filme
que mudou a cara do cinema do terror.
No geral, “Mortos Que Matam” vale apenas
como uma curiosidade cinematográfica para os fãs do gênero.
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