Estação 44 – O Refúgio dos Exterminadores (Moon 44, Alemanha
Ocidental, 1990) – Nota 6
Direção –
Roland Emmerich
Elenco –
Michael Paré, Lisa Eicchorn, Dean Devlin, Malcolm McDowell, Brian Thompson,
Stephen Geoffreys, Leon Rippy.
No futuro, quando os recursos naturais se esgotaram, as
grandes corporações passaram a explorar o espaço para conseguir combustível. Um
dos locais escolhidos para a mineração espacial é a Estação 44, onde muitos dos
empregados são condenados que cumprem suas penas trabalhando.
Quando problemas
começam a ocorrer na estação e a empresa acredita que seja por culpa de
sabotagem, ela envia o agente Stone (Michael Paré) disfarçado como empregado
para investigar o caso. A dificuldade está em lidar com o grupo de condenados
composto por sujeitos violentos e corruptos, onde qualquer um pode ser o
sabotador.
Esta ficção B produzida na antiga Alemanha Ocidental, foi o primeiro
trabalho de Roland Emmerich que chamou a atenção do público quando foi lançado direto
em VHS. Emmerich que estava acostumado a fazer filmes de baixo orçamento que
copiavam o estilo americano como “Joey Fazendo Contato” e “Hollywood Monster”,
aqui acertou ao filmar um roteiro que buscava inspiração em clássicos como “Blade
Runner” e “Alien – O Oitavo Passageiro”.
A comparação na qualidade passa longe,
mas mesmo assim o longa tem um interessante clima de suspense e claustrofobia dentro
da estação espacial, uma história simples que prende a atenção e boas cenas de
ação, sem contar o elenco recheado de atores americanos de filmes B.
O herói é
o canastrão Michael Paré, aqui longe dos dias de sucesso de “Eddie – O Ídolo
Pop” e “Ruas de Fogo”, auxiliado por rostos conhecidos como Malcolm McDowell, o
estranho e eterno vilão Brian Thompson, o garoto Stephen Geoffreys que era
conhecido pelo trabalho em “A Hora do Espanto” e que de forma inusitada seguiu carreira como ator pornô gay e até Dean Devlin, o produtor parceiro de Emmerich, que ainda tentava a carreira de ator.
Mesmo com
pontos negativos como o ritmo irregular e algumas cenas muito escuras, o longa
é um curioso filme B que mostra Roland Emmerich tentando usar a criatividade
com pouco dinheiro.
Finalizando, o subtítulo nacional é um absurdo que tenta
ligar o filme ao clássico “O Exterminador do Futuro”.
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