sexta-feira, 9 de março de 2012

Um Assassino à Solta & O Crime Perfeito


Um Assassino à Solta (Switchback, EUA, 1997) – Nota 7
Direção – Jeb Stuart
Elenco – Dennis Quaid, Danny Glover, Jared Leto, R. Lee Ermey, Ted Levine, William Fichtner, Walton Goggins, Julio Oscar Mechoso.

Um assassinato numa pequena cidade se torna ponto de disputa na eleição para a delegado, entre o atual e veterano Buck (R. Lee Ermey) e o ambicioso Jack (William Fichtner) que almeja o cargo. O crime chama a atenção do agente do FBI Frank LaCrosse (Dennis Quaid), que aparece na cidade e acredita que é o assassinato é obra de um serial killer que ele persegue há dois anos. Em paralelo, um jovem mochileiro (Jared Leto) pega carona com um estranho viajante (Danny Glover), deixando no ar que um deles deve ser o assassino. 

A interessante premissa da caçada ao assassino, da motivação do agente e a dúvida sobre quem realmente é o criminoso, se perde principalmente na parte final, que apela para o clímax do confronto brutal. Posso destacar a simples e bonita fotografia das montanhas geladas onde parte das sequências de ação foram filmadas. 

O Crime Perfeito (Slow Burn, EUA, 2005) – Nota 6
Direção – Wayne Beach
Elenco – Ray Liotta, LL Cool J, Mekhi Phifer, Jolene Blalock, Chiwetel Ejiofor, Taye Diggs, Guy Torry, Bruce McGill, Joe Grifasi, Fisher Stevens.

A assistente de promotoria Nora Timmer (Jolene Blalock) mata em sua cama o atendente de loja Isaac Duperde (Mekhi Phifer) alegando legitima defesa em virtude de ter sido estuprada pelo sujeito. Nora trabalha diretamente com o promotor Ford Cole (Ray Liotta), que é candidato a prefeito da cidade e tem total confiança em sua funcionária, também por ser amante dela. Porém as pistas deixadas no local do crime não confirmam a história da moça e as coisas se complicam quando Luther Pinks (LL Cool J) se apresenta ao promotor, se diz amigo de Isaac e conta uma história totalmente diferente do que Nora alega ter ocorrido. Como o caso está nas mãos do chefe de polícia (Bruce McGill) que é inimigo de Ford, este terá de descobrir a verdade numa única noite e muita sujeira aparecerá debaixo do tapete. 

A premissa prende a atenção e a primeira parte do longa é muito boa, com a investigação que deixa o promotor Ford cheio de dúvidas, porém as reviravoltas no final que tinham o objetivo de pegar o espectador de surpresa, acabam deixando a história confusa e com vários furos, inclusive com uma patética cena de explosão. É uma pena, acredito que com um diretor competente e um roteirista melhor, poderia render um bom filme. 

5 comentários:

Luís disse...

Conheço bem esses filmes que usam reviravoltas incômodas e, infelizmente, seja pelo roteiro, seja pela direção ineficiente, faz algo dar errado. Não conheço o segundo título, apenas o primeiro e não curto muito.

Amanda Aouad disse...

É, não vi nenhum dos dois.

! Marcelo Cândido ! disse...

Lembro vagamente do primeiro
!!!

Gonga disse...

não vi nenhum dos dois, e pelas tuas criticas é possivel que não veja.

Hugo disse...

A todos - O gênero policial é um dos meus favoritos, por isso acabo assistindo muitos filmes, mesmo aqueles que não são grande coisa.

Abraço