Um Assassino à Solta (Switchback, EUA, 1997) – Nota 7
Direção – Jeb Stuart
Elenco –
Dennis Quaid, Danny Glover, Jared Leto, R. Lee Ermey, Ted Levine, William
Fichtner, Walton Goggins, Julio Oscar Mechoso.
Um assassinato numa pequena cidade se torna ponto de disputa
na eleição para a delegado, entre o atual e veterano Buck (R. Lee Ermey) e o
ambicioso Jack (William Fichtner) que almeja o cargo. O crime chama a atenção
do agente do FBI Frank LaCrosse (Dennis Quaid), que aparece na cidade e
acredita que é o assassinato é obra de um serial killer que ele persegue há
dois anos. Em paralelo, um jovem mochileiro (Jared Leto) pega carona com um
estranho viajante (Danny Glover), deixando no ar que um deles deve ser o
assassino.
A interessante premissa da caçada ao assassino, da motivação do
agente e a dúvida sobre quem realmente é o criminoso, se perde principalmente
na parte final, que apela para o clímax do confronto brutal. Posso destacar a
simples e bonita fotografia das montanhas geladas onde parte das sequências de
ação foram filmadas.
O Crime Perfeito (Slow Burn, EUA, 2005) – Nota 6
Direção –
Wayne Beach
Elenco –
Ray Liotta, LL Cool J, Mekhi Phifer, Jolene Blalock, Chiwetel Ejiofor, Taye
Diggs, Guy Torry, Bruce McGill, Joe Grifasi, Fisher Stevens.
A assistente de promotoria Nora Timmer (Jolene Blalock) mata
em sua cama o atendente de loja Isaac Duperde (Mekhi Phifer) alegando legitima
defesa em virtude de ter sido estuprada pelo sujeito. Nora trabalha diretamente
com o promotor Ford Cole (Ray Liotta), que é candidato a prefeito da cidade e
tem total confiança em sua funcionária, também por ser amante dela. Porém as
pistas deixadas no local do crime não confirmam a história da moça e as coisas
se complicam quando Luther Pinks (LL Cool J) se apresenta ao promotor, se diz
amigo de Isaac e conta uma história totalmente diferente do que Nora alega ter
ocorrido. Como o caso está nas mãos do chefe de polícia (Bruce McGill) que é
inimigo de Ford, este terá de descobrir a verdade numa única noite e muita
sujeira aparecerá debaixo do tapete.
A premissa prende a atenção e a primeira
parte do longa é muito boa, com a investigação que deixa o promotor Ford cheio
de dúvidas, porém as reviravoltas no final que tinham o objetivo de pegar o
espectador de surpresa, acabam deixando a história confusa e com vários furos,
inclusive com uma patética cena de explosão. É uma pena, acredito que com um
diretor competente e um roteirista melhor, poderia render um bom filme.
5 comentários:
Conheço bem esses filmes que usam reviravoltas incômodas e, infelizmente, seja pelo roteiro, seja pela direção ineficiente, faz algo dar errado. Não conheço o segundo título, apenas o primeiro e não curto muito.
É, não vi nenhum dos dois.
Lembro vagamente do primeiro
!!!
não vi nenhum dos dois, e pelas tuas criticas é possivel que não veja.
A todos - O gênero policial é um dos meus favoritos, por isso acabo assistindo muitos filmes, mesmo aqueles que não são grande coisa.
Abraço
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