O Golpe de John Anderson (The Anderson Tapes, EUA, 1971) – Nota 7
Direção – Sidney Lumet
Elenco – Sean Connery, Dyan Cannon, Martin Balsam, Christopher Walken, Ralph Meeker, Alan King, Dick Anthony Williams, Val Avery.
Duke Anderson (Sean Connery) é libertado da prisão após cumprir uma pena de dez anos. Ao invés de mudar de vida, ele decide voltar ao crime planejando o roubo de um cofre em um apartamento de luxo em Manhattan.
Mesmo sendo um filme pouco lembrado na carreira do grande Sidney Lumet, esta obra é bastante interessante ao colocar em pauta o tema da vigilância com câmeras de segurança em uma época que isso ainda era incomum.
A forma como o crime é planejado segue a linha que se tornou clássica no gênero. Além de Sean Connery como a mente por trás da ação, destaque para um jovem Christopher Walken interpretando o especialista em abrir cofres.
Até os Deuses Erram (The Offence, Inglaterra / EUA, 1973) – Nota 7,5Direção – Sidney Lumet
Elenco – Sean Connery, Trevor Howard, Vivien Merchant, Ian Bannen.
Johnson (Sean Connery) é um veterano detetive britânico atormentado pelos diversos crimes violentos que investigou durante a carreira. Isso abalou seu casamento e sua relação com colegas e chefia. Tudo piora quando ele precisa interrogar um suspeito de molestar crianças (Ian Bannen).
Este filme do grande Sidney Lumet é uma obra pesada baseada em uma peça de teatro. O foco principal é o inferno mental enfrentado pelo protagonista, que chega em um ponto em que não consegue lidar com seu ódio. Os tensos diálogos no interrogatório entre Connery e o também ótimo Ian Bannen são o ponto alto.
Direção – Richard Brooks
Elenco – Sean Connery, George Grizzard, Katharine Ross, Robert Conrad, G. D. Spradlin, John Saxon, Henry Silva, Leslie Nielsen, Robert Webber, Hardy Kruger, Dean Stockwell, Jennifer Jason Leigh.
Duas armas nucleares portáteis são roubadas e vendidas a um grupo terrorista. O jornalista de tv Patrick Hale (Sean Connery) que decide investigar o caso para fazer uma grande matéria termina cruzando o caminho de personagens perigosos e de uma possível conspiração envolvendo inclusive o governo americano.
Famoso por clássicos como “Os Profissionais” e “A Sangue Frio”, o diretor Richard Brooks explora neste que foi seu penúltimo trabalho uma trama política em formato de sátira, com pitadas de comédia que fazem o filme perder bastante do interesse do espectador. É uma pena, pois os temas do terrorismo e das armações políticas continuam extremamente atuais.
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