sexta-feira, 17 de maio de 2024

Cherry 2000 & Na Trilha do Inferno no Nuclear

 


Cherry 2000 (Cherry 2000, EUA, 1987) – Nota 5,5
Direção – Steve DeJarnatt
Elenco – Melanie Griffith, David Andrews, Ben Johnson, Brion James, Pamela Gidley, Marshall Bell, Laurence Fishburne, Harry Carey Jr.

No futuro os homens podem comprar esposas-robôs que são idênticas as mulheres. Sam (David Andrews) é casado com uma esposa modelo Cherry 2000 (a linda Pamela Gidley) e quando esta apresenta um defeito, o sujeito descobre que o modelo está fora de linha e para conseguir peças de reposição terá de atravessar um território perigoso até chegar ao depósito. 

Por ironia do destino, Sam contrata como guia uma mulher de verdade (Melanie Griffith), que é forte, corajosa e não fica nada a dever aos homens. Aos poucos Sam descobrirá que uma mulher de verdade pode ser mais interessante. 

Este longa se tornou cult pelas entrelinhas do roteiro, que faz um paralelo com o que acontece em muitos casamentos, que após algum tempo o marido encontra defeitos na esposa (e vice-versa) e sai a procura de outra mulher, que lhe proporciona novas aventuras. 

O filme em si é razoável, seguindo a linha de “Mad Max” ao criar um mundo futurista apocalíptico e violento com algumas boas sequências de ação e interpretações fracas. 

Como curiosidade, entre os coadjuvantes está Laurence Fishburne, quando ainda assinava como Larry Fishburne.

Na Trilha do Inferno Nuclear (Damnation Alley, EUA, 1977) – Nota 5
Direção – Jack Smight
Elenco – Jan Michael Vincent, George Peppard, Dominique Sanda, Paul Winfield, Jackie Earle Haley, Murray Hamilton.

Anos após uma guerra nuclear, um grupo de militares que conseguiram sobreviver escondidos em um bunker de um laboratório, sobem para a terra. Um novo acidente obriga os sobreviventes a tentarem atravessar o país em um veículo que parece um mistura de um caminhão com um tanque. Do deserto de Nevada, eles partem rumo a Albany onde acreditam existir o início de uma nova civilização. 

Esta ficção tem uma boa premissa, um desenvolvimento de história previsível e uma execução técnica quase amadora. Apesar de nomes famosos na época como Jan Michael Vincent e George Peppard, o filme tem um baixo orçamento que fica claro nos péssimos efeitos especiais e nas sequências de ação mal filmadas.

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