quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Observador & Os Segredos do Castelo

 

Observador (Watcher, Emirados Árabes Unidos / EUA / Romênia, 2022) – Nota 6
Direção – Chloe Okuno
Elenco – Maika Monroe, Karl Glusman, Burn Gorman.

Julia (Maika Monroe) muda com o namorado Francis (Karl Glusman) para Bucareste na Romênia. Ele foi promovido no emprego e ela abandonou o trabalho como atriz. Ao passar os dias sozinha no novo apartamento, Julia percebe que um sujeito a observa de uma janela do prédio na frente. Uma série de assassinatos na região assusta ainda mais Julia, que passa a temer ser o próximo alvo do psicopata. 

Este suspense tem como ponto principal o estranho clima de medo que aos poucos toma conta da protagonista. O roteiro busca inspiração no clássico “Janela Indiscreta” de Hitchcock, inclusive seguindo o hoje clichê de transformar a protagonista em paranoica, levando até um final mais do que esperado, que poderia ter sido melhor trabalhado. 

O resultado é um suspense pouco mais do que mediano, que prende a atenção, mas que logo será esquecido.

Os Segredos do Castelo (We Have Always Lived in the Castle, EUA, 2018) – Nota 5,5
Direção – Stacie Passon
Elenco – Taissa Farmiga, Alexandra Daddario, Crispin Glover, Sebastian Stan, Paula Malcomson, Peter O’Meara, Joanne Crawford.

Merricat (Taissa Farmiga) e Constance (Alexandra Daddario) são irmãs que vivem com o tio (Crispin Glover) em um castelo isolado após a morte dos seu pais. Odiadas pelas pessoas da cidade próxima ao local, cada irmã enfrenta a vida de uma forma diferente. Tudo fica mais estranho quando um primo distante (Sebastian Stan) chega para visitá-las e aos poucos passa a interferir na vida do que sobrou da família. 

Este longa que é baseado em um livro tem como ponto principal e ao mesmo tempo curioso as interpretações bizarras das irmãs e do tio. A personagem de Taissa Farmiga carrega o ódio, enquanto a de Alexandra Daddario esconde seus sentimentos por trás de um sorriso falso e quase assustador. O tio desenvolveu problemas mentais, misturando presente e passado em suas divagações. 

Toda essa loucura é uma ótima premissa que infelizmente é mal desenvolvida. Algumas situações são forçadas e a ideia de mostrar como o ser humano pode sucumbir ao ódio beira a caricatura na sequência mais violenta do longa. 

É um filme que ficará mais marcado por ser estranho, do que pela qualidade.

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