Direção – Thomas Lilti
Elenco – François Cluzet, Marianne Denicourt, Christophe
Odent, Patrick Descamp, Guy Faucher.
Jean Pierre Werner (François Cluzet) é um médico que atende
em uma região rural na França. Ao descobrir um tumor, ele é obrigado a aceitar
como assistente a médica novata Nathalie Delezia (Marianne Denicourt), que
antes tinha uma longa carreira como enfermeira.
Não contando sobre a doença para a nova
parceira e nem para os moradores da região, Jean Pierre tenta seguir uma vida normal,
enquanto Nathalie começa a entender que o atendimento em uma pequena cidade e
também domiciliar é bem diferente da vida em um hospital.
Este foi o segundo
longa da trilogia sobre medicina dirigida pelo cineasta e também médico Thomas
Lilti. O primeiro foi “Hipócrates” e o terceiro foi “Primeiro Ano”, obras um
pouco superiores a este que comento aqui.
Além da questão da dificuldade em
aceitar uma doença, mesmo como o paciente sendo um médico, o ponto principal
deste longa é a questão do tratamento de saúde pessoal e humanizado.
Nos dias de hoje em que a maioria do médicos atendem de forma automática, Lilti tenta mostrar que do outro lá existe uma pessoa que precisa ser ouvida e entendida, não apenas diagnosticada.
Nos dias de hoje em que a maioria do médicos atendem de forma automática, Lilti tenta mostrar que do outro lá existe uma pessoa que precisa ser ouvida e entendida, não apenas diagnosticada.
As sequências em que o médico atende um idoso acamado, claramente
com pouco tempo de vida, também deixa claro que muitas vezes não vale a pena
tentar prolongar a vida de uma pessoa a deixando presa em uma cama de
hospital.
É um filme que faz pensar.
3 comentários:
Acho que faz tempo que vi esse filme.
Não lembrava do nome do ator.
Bjs,
Deve ser sensível e reflexivo.
Realmente as consultas e diagnósticos são bastante impessoais.
Em alguns lugares os "médicos de família" trazem de volta o tratamento humanizado e a questão da prevenção.
A ortotanásia também tem sido discutida com viés de não prolongar o sofrimento de pacientes sem chance de cura.
Não sou muito fã de filmes com doenças, mas fiquei curiosa.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Liliane - François Cluzet é um dos atores mais famosos do cinema francês.
Luli - O atendimento humanizado por parte dos médicos é algo que precisa melhorar no Brasil. Também não sou grande fã de filmes sobre doenças.
Bjs
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