Direção – Chris Weitz
Elenco – Oscar Isaac, Ben Kingsley, Mélanie Laurent, Lior
Raz, Nick Kroll, Michael Aronov, Greg Hill, Torben Liebrecht, Joe Alwyn, Greta
Scacchi, Peter Strauss, Haley Lu Richardson, Pêpê Rapazote.
Argentina, 1960. Pistas indicam que um sujeito vivendo de
forma simples no interior do país seria o criminoso nazista Adolf Eichmann
(Ben Kingsley).
O governo de Israel envia um grupo de agentes para identificar
e sequestrar Eichmann. O objetivo é levá-lo para ser julgado em Israel.
Esta
história real foi levada às telas de forma semelhante em “O Homem que Capturou Eichmann” de 1996 com Robert Duvall, além de ser fato importante em outros
filmes como “Hannah Arendt” e “O Caso de Fritz Bauer”.
Mesmo tem boas
sequências de suspense e uma narrativa que prende a atenção, para quem conhece
detalhes da história real o filme não trará novidades.
O que achei bastante foi
interessante foram os diálogos entre Eichmann de Ben Kingsley e o agente Peter
Malkin vivido por Oscar Isaac, em que eles debatem sobre a obrigação de cumprir
ordens sem questionamento e até que ponto a pessoa que aceita tal fato tem
culpa.
Para quem não conhece a fundo a história real, o filme com certeza será
ainda mais interessante.
2 comentários:
Quero muito assistir, não conhecia a história, gosto muito do Oscar Isaac e amooo o Ben Kingsley.
Meu namorado é militar e sempre diz que é complexo cumprir ordens sem questionar especialmente se há ética que comprometa a realização.
Porque se mandar pular de um abismo ninguém vai pular né?
(Tá certo que se está desobrigado de cumprir ordens que coloquem a própria segurança em risco)
Mas suponha que tivéssemos que jogar um amigo????
Luli - A história é real e bastante interessante.
A questão da obediência cega é bem complexa. Infelizmente isso ocorre das mais variadas formas, desde funcionários que mentem para clientes por pressão do chefe, até aqueles que ajudam a encobrir corrupção para manter o emprego.
Bjs
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