sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Pânico na Floresta & O Silêncio


Pânico na Floresta (Wrong Turn, EUA / Alemanha / Canadá, 2003) – Nota 6,5
Direção – Rob Schmidt
Elenco – Desmond Harrington, Eliza Dushku, Emmanuelle Chriqui, Jeremy Sisto, Kevin Zegers, Lindy Booth.

Preso em um congestionamento na estrada por causa de um acidente e atrasado para uma entrevista de emprego em uma cidade vizinha, Chris Flynn (Desmond Harrington) decide pegar um atalho em uma estrada vicinal. 

Ele sofre um pequeno acidente batendo em outro carro que estava quebrado no meio da estrada. No local estão três garotas e dois jovens que pretendiam acampar. O grupo decide procurar ajuda sem imaginar que estão sendo vigiados. 

O roteiro deste longa B segue o estilo dos filmes de terror em que adolescentes são perseguidos por estranhos, lembrando bastante o clássico “Quadrilha de Sádicos” de Wes Craven e um pouco do posterior e superior longa australiano “Wolf Creek – Viagem ao Inferno”. 

O roteiro não apresenta surpresas, o foco principal são as sequências de correria, suspense e violência, com o pouco conhecido diretor Rob Schmidt explorando bem os cenários naturais em meio a uma floresta. 

O filme se transformou em franquia e já está na parte sete.

O Silêncio (The Silence, Alemanha, 2019) – Nota 5
Direção – John R. Leonetti
Elenco – Stanley Tucci, Kiernan Shipka, Miranda Otto, John Corbett, Kate Trotter, Kyle Breitkopf.

Uma escavação arqueológica libera uma legião de aves pré-históricas que estavam presas em uma rede de cavernas. As aves são uma espécie de morcegos carnívoros que para se alimentar atacam as pessoas seguindo o som. A família de Hugh Andrews (Stanley Tucci) foge desesperadamente para as montanhas em busca de silêncio e de uma chance para sobreviver. 

Este longa produzido pela Netflix é uma cópia vagabunda de “Um Lugar Silencioso”. O roteiro altera o tipo de ameaça, mas utiliza da mesma premissa do silêncio, inclusive tendo com co-protagonista uma personagem surda (Kiernan Shipka). 

O início é até interessante, porém quando é necessário o uso de efeitos especiais e principalmente na meia-hora final quando entram em cena alguns personagens bizarros, a coisa desanda. São muitos furos no roteiro e vários clichês. É um filme para passar longe.

6 comentários:

José Gomes disse...

Pânico na Floresta é excelente, apesar do roteiro simples. Contudo é o único da franquia que eu recomendo.
Silêncio é como vc disse, uma cópia vagabunda filme Um Lugar Silencioso, mas repleto de falhas e situações ridículas.

Hugo disse...

José - Nem arrisquei conferir as sequências de "Pânico na Floresta".

Abraço

Luli Ap. disse...

Sabe que não achei O silêncio ruim de tudo?
Dessa hype meu favorito foi A caixa de pássaros.
Um lugar silencioso achei uó o parto!
Pelo menos esse tem aquela explicação no início dos morcegos.
Agora sem dúvida foi surreal o tablet da garota ter bateria infinita 😅😅
E aqueles personagens de seita ou sei lá o que foi mesmo afe!
Já Pânico na Floresta acho que foi um dos filmes mais assustadores que já vi.
Primeiro porque tudo que pode dar errado, dá.
Até o tiozinho o posto de gasolina me deu pesadelos.
Sem palavras para dizer o pânico daqueles canibais 😢😢
Dormi com a luz acesa uma semana!
Se eles queriam fazer com que as pessoas ficassem com medo de florestas, comigo funcionou 😕😕

Hugo disse...

Luli - A premissa de "O Silêncio" é uma cópia de "Um Lugar Silencioso" mas poderia render um filme melhor. As situações que vc citou são exemplos de como o filme tem muitas falhas.

E "Pânico na Floresta" é realmente assustador, segue uma linha de terror pesado, recheado de sangue e violência.

Bjs

Leo Rib disse...

Bom, acho que o que tentaram fazer com Pânico na Floresta foi tentar recriar os slashers dos anos 80: história sem muitos detalhes explicados, grupo de jovens presos numa floresta onde não vai chegar ninguém pra ajudar, loucos deformados que querem matar os garotos e que levam vários golpes mortais e não morrem... Mas o resultado ficou bom!rs
O problema foram as continuações mesmo, por causa da falta de terror e excesso de escatologia desses filmes. Cada novo filme passou a se preocupar em mostrar mais coisas nojentas do que coisas propriamente aterrorizantes.
Acho que a cada novo filme os produtores foram pensando:

´´Em vez de assustar o público, dessa vez vamos tentar fazer o público correr pro banheiro tapando a boca.``

Hugo disse...

Léo - A proposta de "Pânico na Floresta" foi seguir o estilo dos filmes do gênero dos anos oitenta. O filme funciona. As sequências eu nem pensei em conferir, imaginei que iriam para o lado do gore.

Abraço