Direção – Armando Iannucci
Elenco – Steve Buscemi, Simon Russell Beale, Jeffrey Tambor,
Michael Palin, Adrian McLoughlin, Jason Isaacs, Dermot Crowley, Paul
Whitehouse, Andrea Riseborough, Olga Kurylenko, Rupert Friend, Paddy Considine.
Moscou, União Soviética, 1953. A súbita morte do ditador
Josef Stalin (Adrian McLoughlin) desencadeia uma série de alianças e traições
entre os membros do conselho soviético que desejam tomar o lugar do falecido.
Baseado numa comic book sobre os bastidores da sucessão de Stalin, este longa
dirigido pelo escocês Armando Iannucci é uma deliciosa sátira ao absurdo regime
comunista.
O roteiro explora o medo das pessoas em desagradar algum poderoso e assim serem colocada em uma lista de inimigos a serem enviados para prisão ou
executados. Esta situação cria sequências bizarras como a repetição do concerto
musical e o desespero do diretor do teatro em telefonar para Stalin no horário
exato.
Os divertidos diálogos e o desenvolvimento dos personagens são outros
acertos. Steve Buscemi como um falante e desbocado Nikita Khrushchev, que sucederia
Stalin, Simon Russell Beale perfeito como o rival canalha Beria e um
impagável Jeffrey Tambor no papel do idiota Malenkov.
Vale citar ainda o casal
maluco de filhos de Stalin, que são utilizados como escada pelos conspiradores
que desejam chegar ao poder.
O resultado é um divertido longa para que gosta de
uma sátira política de qualidade.
4 comentários:
Não sou muito fã de sátiras, mas fiquei curiosa com a sucessão de Stalin e por ser baseado em uma comic book.
Luli - Também não sou grande fã de sátiras, considero um gênero desgastado, mas gostei bastante deste filme. Valeu arriscar.
Bjs
Mas o filme tem muito da verdadeira história?
Se tiver me interessa.
Acabei de vê o documentário no HBO sobre Trostky que me pareceu um ser humano da pior espécie e que demorou muito a ser assassinado.
Tenho uma pequena biografia de Stalin (e do Trostky, de Lenin) mas não lembro de nada do que li.
Vai ser interessante se conseguir assistir, Hugo.
Bjs
Liliane - A história é verdadeira, mas o formato do filme é uma sátira. Ficou divertido e inteligente.
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