Direção – Jon S. Baird
Elenco – Steve Coogan, John C. Reilly, Shirley Henderson,
Nina Arianda, Rufus Jones, Danny Huston.
Em 1937, a dupla Stan (Steve Coogan) e Ollie (John C.
Reilly), no Brasil conhecidos como “O Gordo e o Magro”, estavam no auge da
carreira após protagonizarem vários filmes de sucesso.
Pulando para 1953, a
então veterana dupla perdeu espaço no cinema e tenta reerguer a carreira
através de uma turnê por teatros na Inglaterra.
Este interessante longa
biográfico foca no último trabalho da famosa dupla de comediantes, dando ênfase
às cenas engraçadas nos teatros e também aos dramas pessoais e os relacionamentos
com as respectivas esposas (Nina Arianda e Shirley Henderson).
O roteiro detalha a questão
da dificuldade que os artistas mais velhos enfrentam para se manter na ativa com a chegada de novos tempos e a consequente mudança de gosto público. A difícil
decisão de continuar lutando ou desistir da carreira são influenciadas tanto
pelo medo de sentir que a vida perdeu o sentido, como pela questão financeira.
O filme ganha pontos pelas ótimas caracterizações de Steve Coogan e John C.
Reilly. O primeiro era a mente criativa por trás da dupla, que tinha piadas para
qualquer situação, enquanto o segundo apresentava o carisma do sujeito bonachão.
O resultado é
um interessante drama sobre um dupla que fazia o público rir através de
desencontros e piadas ingênuas, muito diferente do estilo de comédia atual.
5 comentários:
Olá Hugo
Puxa deve mesmo ser difícil atores consagrados com determinado estilo de atuação de repente se verem inseridos num novo tempo onde não há espaço para eles.
Um drama que merece uma conferida.
Levo a indicação.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Hugo, querido Hugo, preciso achar esse filme.
Meu pai era apaixonado pelo Gordo e o Magro.
Se duvidar lembro da risada dele, vendo os filmes.
Nunca sala de cinema era possível acha-lo no escuro, pela risada.
Na época acho que também gostávamos.
Quero sim vê.
Ainda não achei "O assassino de Clovehitch" e "Assunto de família" ainda não está free.
Luli - O filme detalha bem como o tempo passa e as coisas mudam, afetando a vida e o trabalho da pessoas.
Liliane - Era um humor ingênuo que fez muita gente rir.
Bjs
Passei por ele e fiquei na dúvida, mas gosto do John C. Reilly, então está anotado para em breve.
Marília - É um filme simples e sensível. Considero uma boa surpresa.
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