Direção – Andrey Zvyagintsev
Elenco – Maryana Spivak, Aleksey Rozin, Matvey Novikov,
Aleksey Fateev, Marina Vasileva, Andris Keiss.
O casal Zhenya (Maryana Spivak) e Boris (Aleksey Rozin)
ainda vive no mesmo apartamento, mas estão em avançado e conflituoso processo
de divórcio.
Os dois já tem novos parceiros fora de casa e tentam esconder do
filho pré-adolescente Alyosha (Matvey Novikov) que pretendem colocá-lo em um
colégio interno ou mesmo em uma orfanato. Quando o garoto desaparece sem
deixar vestígios, a situação fica ainda mais terrível.
O cinema atual dos
antigos países comunistas/socialistas deixam claro que a sociedade nestes
locais ainda sofre com as marcas deixadas pelo antigo regime. Corrupção,
polícia despreparada, burocracia e principalmente a falta de sensibilidade nas
relações.
Nesta questão política e social vemos que assim como ocorrem em
países da América Latina, o desaparecimento de um adolescente ou adulto é
tratado com desprezo pelas autoridades, como se fosse uma fuga da pessoa, com a
desculpa de que crimes são mais importantes.
Quanto ao desenvolvimento dos protagonistas,
o roteiro foca por quase metade do filme nas novas relações do casal em
separação, incluindo cenas ousadas de sexo.
A proposta do roteiro, assim como o
título do filme, é mostrar que as pessoas não mudam sua essência mesmo após
enfrentarem situações complexas e também confundem amor com paixão e desejo,
sentimentos estes que duram apenas por algum tempo.
Aqui vemos paixão, desejo,
ódio e frustração, menos o amor.
8 comentários:
Muito bom o enredo desse filme, Hugo.
Não sei se encontrarei.
Vai para minha lista.
Tem sido interessante conhecer até as locações de outros países.
Liliane - A história é dolorosa. Vale conferir.
Potente, me senti destruída. Baita filme!
Marília - Grande filme.
Bjs
Deve ser triste e impactante.
Vou levar a indicação.
Luli - É uma história muito triste, que mostra o pior lado do ser humano.
Bjs
assisti ontem esse filme com a minha esposa ! eu gostei,por retratar bem ainda as consequencias do comunismo na russia ! minha esposa achou uma porcaria,que diferente de mim,que vejo cinema como um todo,ela ja ver como algo que tem que ter um fim,uma explicacao! valeu pela dica,hugo!
Antonio - A preferência por algo é sempre individual. Muitas pessoas encaram o cinema como diversão, para dar risada com comédias ou histórias simples com começo, meio e fim. Para quem gosta de algo mais complexo, este "Sem Amor" é um ótimo drama sobre pessoas e com a questão das consequências do regime político ao filme.
Abraço
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