quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Godless

Godless (Godless, EUA, 2017) – Nota 7
Direção – Scott Frank
Elenco – Jack O’Connell, Michelle Dockery, Scoot McNairy, Jeff Daniels, Sam Waterston, Merrit Wever, Thomas Brodie Sangster, Tantoo Cardinal, Jeremy Bob, Kim Coates.

Na década de 1880, o jovem pistoleiro Roy Goode (Jack O’Connell) se revolta com as atrocidades cometidas pelo bando do violento Frank Griffin (Jeff Daniels), que é uma espécie de segundo pai para ele. 

Após ferir Frank e matar alguns de seus homens, Roy foge para a pequena cidade de La Belle, local onde quase toda a população masculina morreu em um acidente numa mina. 

A chegada de Roy chama a atenção do xerife Bill McNue (Scoot McNairy), que rapidamente percebe o perigo da situação. Enquanto Roy estiver na cidade, o local poderá se tornar alvo de Griffin. 

Ao mesmo tempo em que esta minissérie apresenta uma premissa bem interessante sobre vingança e uma produção caprichada, o diretor e roteirista Scott Frank se perde na narrativa arrastada e nas pequenas tramas paralelas. 

São sete episódios, sendo que cinco são longos e cansativos com mais de uma hora de duração. Utilizando uma expressão popular, o problema é que as várias tramas parecem a famosa ”encheção de linguiça”.

Um romance lésbico, outro inter-racial, a questão da viúva (Michelle Dockery) que era casada com um índio e a chegada dos capangas da empresa que compra a mina abandonada são situações mal desenvolvidas.

O explosivo episódio final é o grande ponto positivo. 

Eu acredito que a minissérie seria muito mais interessante com três ou no máximo quatro episódios focando na trama principal.

4 comentários:

Liliane de Paula disse...

Trama paralelas, geralmente para mim é uma desgraça.
Me perco na maioria das vezes.
E do elenco só conheço (e gosto) de Jeff Daniels.

Vc fotografou mais do Museu do Cinema?
Achei uma maravilha numa cidade do Interior, acho que pequena cidade, um Museu tão importante para cultura.
Que tenha uma longa vida.
Vc sabe o tempo que o Museu existe?

Hugo disse...

Liliane - As tramas paralelas não chegam a confundir, mas deixam a narrativa arrastada.

Luli Ap. disse...

Se não estou fazendo confusão, assisti até a parte que o Roy vai embora e deixa o dinheiro enterrado na cerca.
Preciso terminar :/

Hugo disse...

Luli - Eu acompanhei até o final porque gosto de western e a premissa era interessante. O problema é que a narrativa é arrastada e cheia de subtramas mal desenvolvidas.

Bjs