domingo, 20 de janeiro de 2019

Entrevista com Deus & Em Defesa de Cristo


Entrevista com Deus (An Interview with God, EUA, 2018) – Nota 5,5
Direção – Perry Lang
Elenco – Brenton Thwaites, David Strathairn, Hill Harper, Yael Grobglas, Charlbi Dean Kriek, Bobby Di Cicco.

Em Nova York, o jornalista Paul Asher (Brenton Thwaites) passa por uma crise no casamento após trabalhar algum tempo cobrindo a vida dos soldados americanos no Afeganistão. Mesmo com os problemas pessoais, Paul decide entrevistar um sujeito que diz ser Deus (David Strathairn). Com conversas de meia-hora durante três dias seguidos, Paul é desafiado por Deus a enfrentar seus problemas e rever suas convicções. 

Mesmo para quem não é religioso, a premissa é extremamente interessante, mas infelizmente a realização deixa a desejar. O ponto alto são as três sequências das conversas entre Paul e Deus, que discutem principalmente sobre fé e salvação.

O problema é que as demais sequências que focam na crise do protagonista com a esposa (Charlbi Dean Kriek) são melodramáticas. As atuações dos coadjuvantes também são fracas. No elenco, o destaque fica para o veterano David Strathairn, que se mostra à vontade no papel de Deus. 

No final fica claro que o bom argumento foi desperdiçado.

Em Defesa de Cristo (The Case for Christ, EUA, 2017) – Nota 6
Direção – Jon Gunn
Elenco – Mike Vogel, Erika Christensen, L. Scott Caldwell, Frankie Faison, Robert Forster, Brett Rice, Faye Dunaway.

Chicago, 1978. O jornalista Lee Strobel (Mike Vogel) tem uma bela carreira e uma ótima vida de casado com Leslie (Erika Christensen). Um pequeno acidente com o filho desperta em Leslie a curiosidade religiosa.

Ateu convicto, Lee não aceita o novo pensamento da esposa e decide investigar a vida de Jesus Cristo para provar que a ressurreição jamais aconteceu. A cada nova entrevista, Lee fica ainda mais confuso ao descobrir que pessoas com profissões e vidas bem diferentes como padres, escritores e cientistas acreditam na ressurreição. 

Baseado em um livro autobiográfico de Lee Strobel, esse longa é praticamente uma propaganda do catolicismo. A saga do escritor em busca de provas sobre a ressurreição de Cristo claramente terminaria em frustração. Como alguns dos coadjuvantes citam durante o filme, a crença em Cristo é baseada na fé pessoal e não em provas concretas. 

O filme é apenas razoável e previsível, indicado para quem gosta de obras religiosas sem muita polêmica. 

3 comentários:

Liliane de Paula disse...

Esse assunto nem me interessa.
Vou é ter raiva se assistisse.
Deixo passar.

Já adotou outro cão.
Não espera muito, Hugo.
Tem muitos esperando a oportunidade.
bjs,

Luli Ap. disse...

Acho a premissa interessante pena que a realização deixa a desejar.
Bjs Luli

Hugo disse...

Liliane - Não sou uma pessoa religiosa, mas tenho curiosidade pelo tema. Pena que os filmes são fracos.

Luli - As premissas eram bem interessantes.

Bjs