quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A Cura

A Cura (A Cure for Wellness, EUA / Alemanha, 2016) – Nota 6,5
Direção – Gore Verbinski
Elenco – Dane DeHaan, Jason Isaacs, Mia Goth, Ivo Nandi, Adrian Schiller, Celia Imrie.

Após ser promovido em uma grande empresa de investimentos, Lockhart (Dane DeHaan) é chamado pelos conselheiros e recebe um misto de proposta e chantagem.

Descobriram que ele fraudou investimentos, porém ao invés de denunciá-lo para polícia, eles oferecem uma saída diferente e aparentemente bem menos traumática. 

Lockhart precisará buscar o CEO da empresa que foi passar algum tempo em uma espécie de SPA nos Alpes Suíços e decidiu abandonar o cargo. O conselho precisa da assinatura do homem para confirmar uma fusão. 

Acreditando ser uma missão simples, Lockhart segue até o local, um enorme castelo medieval onde pessoas ricas se hospedam com o objetivo de se “curar” da vida louca da cidade. Não demora para o jovem descobrir que existe algo sinistro naquele local e que será extremamente difícil sair de lá. 

O longa tem algumas semelhanças na locação e no clima com o muito superior “Ilha do Medo” de Martin Scorsese, inclusive com o protagonista Dane DeHaan lembrando um pouco o astro Leonardo DiCaprio. 

Infelizmente as semelhanças ficam por aí. A longa duração (quase duas horas e meia) deixa o filme cansativo e esconde uma trama previsível. As atuações também não são das melhores, inclusive com coadjuvantes que são abandonados no meio da trama. 

Por outro lado, o filme ganha pontos pela produção caprichada e as belas locações. O castelo onde se passa quase toda a história é sensacional. 

É um longa que ficou abaixo do esperado.  

4 comentários:

Marcelo Keiser disse...

Também não gostei muito desse filme, tanto que não assisti até o final. O cartaz me chamou a atenção, mas o filme não me segurou.

abraço

Hugo disse...

Marcelo - A narrativa é um pouco arrastada e atrapalha bastante o resultado.

Abraço

Pedrita disse...

eu adorei esse filme. gostei inclusive da indefinição no final. achei forte demais. mas simplesmente genial e principalmente pela sua grande dose de surrealidade, o que mais me fascinou. fantástico! beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - Eu esperava mais.

Bjos