A Mulher Mais Odiada dos Estados Unidos (The Most Hated
Woman in America, EUA, 2017) – Nota 6,5
Direção – Tommy O’Haver
Elenco – Melissa Leo, Josh Lucas, Juno Temple, Michael
Chernus, Brandon Mychal Smith, Adam Scott, Vicent Kartheiser, Rory Cochrane, Alex
Frost, Sally Kirkland, Ryan Cutrona, José Zuñiga.
Texas, 1995. A ativista fundadora da organização dos
“American Atheists” Madalyn Murray O’Hair (Melissa Leo), seu filho Garth
(Michael Chernus) e a neta Robin (Juno Temple) são vítimas de sequestro.
Conhecida
e odiada por sua luta contra as imposições das religiões, seu desaparecimento é
tratado com desprezo pela polícia e pela imprensa, que acreditam ser uma jogada
de marketing da mulher.
Apenas um funcionário da sua organização (Brandon
Mychal Smith) luta para provar que a família foi sequestrada, nem mesmo Bill
(Vincent Kartheiser), filho mais velho de Madalyn que havia se afastado da
família acredita na história.
Baseado numa bizarra história real, este longa
se divide em duas narrativas. A principal se passa em 1995 focando no sequestro
e a segunda em flashbacks que seguem dos anos sessenta quando Madalyn começou
sua luta, até os anos noventa.
São muitos detalhes e situações que
foram condensados em apenas uma hora e meia. Vários fatos vem à tona sem
grandes explicações, a narrativa parece correr para fechar a trama em um tempo
pré-determinado. O filme não chega a ser ruim, mas fica claro que faltou um roteiro
melhor detalhado para a complexa história.
Determinada, manipuladora e com uma
personalidade forte, a protagonista era uma mulher que vivia entre polêmicas e
contradições, criando uma oportunidade para Melissa Leo entregar uma ótima
interpretação.
Finalizando, o filme é uma produção da Netflix.
2 comentários:
Faz pouco dias que vi esse filme.
Fiquei impressionada com a força dela, na causa que ela acreditava.
Mas na verdade era uma marginal.
O filho que se afastou dela,trabalhou em Mad Man.
Não deixe de vê Borboleta negra com Antonio Banderas.
É um suspense.
Liliane - É uma personagem muito interessante, ao mesmo tempo em que defendia a liberdade, aproveitava para lucrar com sua organização.
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