Sabotador (Saboteur, EUA, 1942) – Nota 7,5
Direção – Alfred Hithcock
Elenco – Robert Cummings, Priscilla Lane, Otto Kruger, Alan
Baxter, Clem Bevans, Norman Lloyd, Alma Kruger.
Um incêndio ocorre no galpão de uma fábrica de aviões. Ao
tentar apagar o fogo utilizando um extintor, um funcionário morre queimado. Seu
amigo Barry Kane (Robert Cummings) havia recebido o extintor de outro sujeito
(Norman Lloyd), sem saber que o mesmo estava cheio de gasolina. Barry é acusado
pelo crime, pois o outro homem desapareceu. Antes de ser preso, ele consegue
fugir para procurar o sujeito e tentar esclarecer o que ocorreu, sem imaginar
que o crime faz parte de uma grande conspiração.
O tema do inocente acusado injustamente é comum na filmografia de Hitchcock. Longas como “Os 39 Degraus” e “O Homem Errado” exploram este tema. Aqui, o roteiro aumenta o grau da acusação ao mostrar o crime como um ato de terrorismo em plena Segunda Guerra Mundial.
É interessante também a escolha do diretor em colocar como vilões personagens americanos, deixando de lado o esteriótipo do estrangeiro tentando destruir a América. Por outro lado, o filme perde alguns pontos ao fazer com que o protagonista atravesse o país como muita facilidade.
Finalizando, vale destacar a cena dos tiros dentro do cinema, que mistura o som do filme na tela com os tiros disparados por um vilão. Como todo filme de Hitchcock, é uma obra que merece ser conferida.
O tema do inocente acusado injustamente é comum na filmografia de Hitchcock. Longas como “Os 39 Degraus” e “O Homem Errado” exploram este tema. Aqui, o roteiro aumenta o grau da acusação ao mostrar o crime como um ato de terrorismo em plena Segunda Guerra Mundial.
É interessante também a escolha do diretor em colocar como vilões personagens americanos, deixando de lado o esteriótipo do estrangeiro tentando destruir a América. Por outro lado, o filme perde alguns pontos ao fazer com que o protagonista atravesse o país como muita facilidade.
Finalizando, vale destacar a cena dos tiros dentro do cinema, que mistura o som do filme na tela com os tiros disparados por um vilão. Como todo filme de Hitchcock, é uma obra que merece ser conferida.
Os 39 Degraus (The 39 Steps, Inglaterra, 1935) – Nota 7
Direção – Alfred Hitchcock
Elenco – Robert Donat, Madeleine Carroll, Lucie Manheim, Peggy Ashcroft.
Richard Hannay (Robert Donat) está passando férias em Londres e decide
assistir a uma famosa peça de teatro. Sem explicação, tiros são disparados
durante o espetáculo e as pessoas correm para fugir do local. Na saída do
teatro, Hannay cruza o caminho de uma jovem que lhe conta uma história sobre
conspiração. Ele leva a garota para o hotel. Na mesma noite, a jovem é
assassinada e Hannay se torna o grande suspeito do crime, tendo de correr
contra o tempo para provar sua inocência.
Ainda na fase inglesa de Hitchcock,
este longa apresenta situações que o diretor voltaria a explorar várias vezes
na carreira. O acusado tentando provar sua inocência, uma personagem feminina
misteriosa, a clássica conspiração e as cenas de suspense criativas. Por mais
que tenha envelhecido bastante na forma e na ingenuidade de algumas situações,
o trabalho ainda merece destaque pela carisma do protagonista e até pelo bom
humor da narrativa.
2 comentários:
Na minha DVDteca que vou precisar re-organizar não lembro de ter esses filmes.
Gosto dos filmes que assisti dele.
Vc não respondeu minha dúvida sobre personagem de Jonathan Rhys naquele filme.
Sim, o Jornal Rascunho que é mensal, é maravilhoso.
Dá espaço para novos autores e novos artistas de de arte.
Os jornais tem sempre belas imagens.
Liliane - Os filmes de Hitchcock são sempre bons.
Postar um comentário