Acusados (The
Accused, Canadá / EUA, 1988) – Nota 7,5
Direção – Jonathan Kaplan
Elenco –
Kelly McGillis, Jodie Foster, Bernie Coulson, Leo Rossi, Ann Hearn, Carmen
Argenziano, Steve Antin.
Após beber
e dançar alegremente em um decadente bar, a jovem Sarah Tobias (Jodie Foster) é
violentada por alguns homens dentro do local.
O caso vai para justiça e a
promotora Kathryn Murphy (Kelly McGillis) aceita fazer um acordo para que os
agressores cumpram uma pena mínima, pois ela acredita que por Sarah ter bebido
e flertado com os sujeitos, o fato seria visto pelos jurados como culpa parcial da jovem.
Pouco
tempo depois, uma nova situação faz com que Sarah pressione Kathryn a rever o acordo e também acusar as pessoas que estavam no bar, que assistiram a
violência e não fizeram nada para impedir.
Baseado num fato real ocorrido no
início dos anos oitenta, este longa tem como principal ponto mostrar a
dificuldade em provar na justiça um crime de estupro. A história do filme é
absurda por ter várias pessoas envolvidas no crime, outras como testemunhas e
mesmo assim ocorrer a tentativa de desqualificar o depoimento da vítima. A cena
do ataque é forte, daquelas que ficam na mente do espectador. O desempenho
visceral de Jodie Foster rendeu o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz.
Silêncio Cruel (When He's Not
a Stranger, EUA, 1989) – Nota 6,5
Direção – John Gray
Elenco – Annabeth Gish, Kevin
Dillon, John Terlesky, Kim Myers, Nicole Mercurio, Paul Dooley.
Em
uma universidade na Califórnia, a jovem Lyn (Annabeth Gish) está procurando sua
amiga Melanie (Kim Dickens) quando encontra Ron (John Terlesky) nos corredores
do local. Sendo namorado de Melanie, Lyn aceita o convite para esperar a amiga
no quarto dele, sem imaginar a armadilha que está prestes a cair. Após ser atacada,
Lyn a princípio tenta esquecer o acontecido, porém ao ser obrigada a ver o
agressor levar uma vida normal a faz lutar contra a situação e enfrentar até
mesmo contra a universidade. A bela Annabeth Gish tem como seu trabalho mais
importante a participação na duas últimas temporadas da primeira fase de
“Arquivo X”. Ela também é neta da estrela do cinema mudo Lilian Gish.
Sem Permissão (Without Her
Consent, EUA, 1990) – Nota 6
Direção – Sandor Stern
Elenco – Melissa Gilbert, Scott
Valentine, Barry Tubb, Bebe Neuwirth, Richard Fancy.
Emily (Melissa Gilbert) conhece
Jason (Scott Valentine), que a princípio parece um sujeito tranquilo, mas que
logo se mostra violento. Após o ataque sexual, Emily procura a polícia mas é
tratada com desconfiança. As autoridades acreditam que o ato pode ter sido
consensual, pois eles se conheciam. Quando outra garota também decide prestar
queixa contra Jason, Emily volta a pressionar a promotoria em busca de justiça.
A atriz Melissa Gilbert era famosa pelo trabalho na série clássica “Os
Pioneiros”, quando ainda era adolescente e interpretava uma das filhas do
protagonista vivido pelo falecido Michael Landon, que também era famoso por
outra série, a divertida e sensível “O Homem Que Veio do Céu”.
Meu Filho, o Estuprador (A Family Divided, EUA, 1995) – Nota
6,5
Direção – Donald Wrye
Elenco – Faye Dunaway, Cameron Bancroft, Stephen Collins,
Judson Mills.
Uma jovem garçonete é violentada por cinco jovens estudantes
durante uma festa. Um dos garotos é Chad (Cameron Bancroft), um atleta que
disputa campeonatos de natação e que pertence a uma família de classe alta.
Quando o crime vem à tona, o pai de Chad que é advogado (Stephen Collins), pede
para o filho ficar calado sobre o que ocorreu, que ele fará de tudo para
ajudá-lo. Por outro, sua mãe (Faye Dunaway), que é uma dona de casa, fica
horrorizada com o crime e dividida entre apoiar a ideia do marido ou obrigar o
filho a contar a verdade para a justiça. É um drama pesado que coloca os pais numa encruzilhada. O que fazer com um filho que cometeu um crime cruel?
Pecados do Silêncio (Sins of Silence, EUA, 1996) – Nota 5,5
Direção –
Sam Pillsbury
Elenco –
Lindsay Wagner, Holly Marie Combs, Cynthia Sikes, Victor Argo, Brian Kerwin,
Jason Cadieux, Sean McCann.
Sophie
(Holly Marie Combs) é violentada por um sujeito que conheceu em um bar. No
hospital, ela não quer fazer queixa do ataque, mas acaba sendo convencida por
uma psicóloga (Lindsay Wagner) que trabalha auxiliando mulheres que sofreram
abuso. Quando o caso vai a julgamento, as duas são pressionadas pelo advogado
da acusação a divulgarem o teor das sessões onde a jovem conta seus segredos
pessoais, situação que ele acredita que poderá utilizar para salvar seu cliente da condenação. O
roteiro explora a questão do sigilo entre médico e paciente, além do sofrimento
duplicado que as vítimas de abuso são obrigadas a enfrentar no julgamento.
3 comentários:
acusados é incrível e tenta mostrar a vulnerabilidade feminina frente a crimes de estupro. vi faz anos. beijos, pedrita
Desses só vi "Acusados".
Como filme, gostei.
Os outros não gostei.
Já vi mulheres (adolescente na maioria das vezes) que quase imploram para serem usadas sexualmente.
Claro que nada justifica um estupro.
Na nova série "O Nevoeiro", a mocinha quer dizer que foi abusada e o exame mostra que a relação foi consensual.
Acho que num julgamento tem que se pensar friamente e não condenar o homem.
Não sou feminista (Aliás, detesto)Sou "hominista".
Não consigo achar Jolene e nem o Christine, que vc comentou recentemente.
Pedrita - A história foca também no complexo processo jurídico para provar um caso de estupro.
Liliane - A série policial "Law & Order: SVU" tem vários episódios sobre o tema.
Bjos
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