The Bay (The Bay, EUA, 2012) – Nota 7,5
Direção – Barry Levinson
Elenco – Kether Donohue, Stephen Kunken, Christopher Denham,
Frank Deal, Kristen Connolly, Will Rogers.
Em 2009, no dia da comemoração da Independência Americana, a
cidade litorânea de Claridge em Maryland vê sua festa se transformar em horror
quando muitas pessoas começam a passar mal.
O que a princípio parecia uma
intoxicação alimentar, não demora para se espalhar pela cidade causando
bolhas e terríveis feridas pelo corpo das pessoas, que desesperadas tentam
atendimento no único hospital da cidade.
Por mais que o diretor Barry Levinson
tenha comandado alguns filmes sérios como “Sleeppers – A Vingança Adormecida” e
“Bugsy”, além de ser um dos produtores da violenta série “Oz – A Vida é uma Prisão”, este “The Bay” é um ponto fora da curva em sua carreira. Na verdade, o
longa é muito mais parecido com o estilo de Oren Peli, um dos produtores deste
filme e que dirigiu “Atividade Paranormal”. Provavelmente a influência de
Oren Peli foi grande no trabalho de Levinson.
O filme recebeu críticas ruins e
acredito que sequer tenha sido lançado nos cinemas no Brasil, porém ao assistir
tive uma ótima surpresa. O longa segue o estilo dos falsos documentários
utilizando imagens de câmeras de segurança, celulares e skype, entre outros
aparatos, para corroborar a denúncia de uma jovem repórter (Kether Donohue) que
foi testemunha do ocorrido e que alguns anos depois decidiu contar sua versão
da história.
O roteiro faz uma forte crítica a degradação do meio ambiente através
dos resíduos que são descartados de forma criminosa e as consequências que
podem ocorrer por causa do fato, lógico que mostrado de uma forma extrema e
assustadora, em alguns momentos lembrando o estilo gore.
O desenvolvimento da
trama segue várias personagens. Além da repórter, temos a dupla de cientistas
que descobre algo de errado na água, o casal que está viajando para cidade em
um barco, o prefeito corrupto, o médico que tenta salvar as pessoas sem saber o
que está enfrentando, entre outros.
É um filme competente na proposta de
assustar o espectador, tanto pelas imagens fortes, como pelo terror psicológico
de se imaginar que alguma ameaça para saúde pode estar presente em coisas
simples do dia a dia que aparentemente são inofensivas.
2 comentários:
Parece bom. E se tem alguma verdade na história, melhor ainda.
Não conheço os atores.
Liliane - O filme é assustador, assim com a premissa, mas algumas situações são extremas.
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