Círculo (Circle, EUA, 2015) – Nota 7,5
Direção – Aaron Hann & Mario Miscione
Elenco – Michael Nardelli, Allegra Masters, Molly Jackson,
Jordi Vilasuso, Rene Heger, Julie Benz, Kaiwi Lyman, Lisa Pelikan, Matt Corboy.
Cinquenta pessoas despertam de pé em uma espécie de câmara
futurista. Cada pessoa está em um pequeno espaço no chão demarcado pela cor
vermelha. Quem tenta sair ou encostar na pessoa ao lado é morta por um raio
disparado por um estranho objeto que está no meio do círculo.
Para deixar a
situação ainda mais absurda, a cada dois minutos um sinal sonoro avisa que
alguém será morto. Desesperados, eles tentam descobrir o que está acontecendo e
como as pessoas são escolhidas para serem sacrificadas.
A dupla de diretores
estreantes pegou a premissa da ficção “Cubo”, em que seis pessoas desconhecidas
acordavam presas em um quarto e potencializou a história dando ênfase a luta do
ser humano pela sobrevivência a qualquer custo através de diálogos que
desmascaram preconceitos, ódio, caráter e valores de cada pessoa.
Por mais que
possa parecer clichê, são muito interessantes os diálogos entre o heterogêneo
grupo de personagens. Temos o militar, o executivo, a mulher doente, a grávida,
a criança, o negro rebelde, o ateu, o manipulador, o calado, entre vários
outros.
Quando pensamos que determinado personagem pode se tornar o
protagonista, o mesmo é eliminado daqui dois minutos. Estes dois minutos de
intervalo entre cada execução ajuda em acelerar os diálogos e variar os temas,
sempre com algum personagem utilizando argumentos para tentar salvar a própria
pele.
O final pode desagradar alguns por não trazer uma explicação definitiva.
Isso pode ser entendido como uma escolha dos diretores em criar uma discussão
entre os espectadores ou também um gancho para uma sequência com uma história
mais ampla.
É uma ótima opção para o cinéfilo que gosta de filmes diferentes.
2 comentários:
Não, não gostaria.
Ontem consegui assistir "Um conto chinês" e gostei demais.
Ricardo Darin é sempre muito bom
E a história é legal.
Liliane - É um belo filme, assim como a maioria dos trabalhos de Darin.
Postar um comentário