Até o Último Homem (Hacksaw Ridge, Austrália / EUA, 2016) –
Nota 8,5
Direção – Mel Gibson
Elenco – Andrew Garfield, Vince Vaughn, Sam Worthington,
Teresa Palmer, Luke Bracey, Hugo Weaving, Rachel Griffiths, Richard Roxburgh,
Robert Morgan, Milo Gibson.
Após acontecer o ataque a Pearl Harbor e seu irmão mais
velho se alistar no exército, o jovem Desmond Doss (Andrew Garfield) decide seguir
o mesmo caminho com o objetivo de ser médico em combate, mesmo contra a vontade
de seus pais (Hugo Weaving e Rachel Griffiths) e de sua noiva Dorothy (Teresa
Palmer).
O pai é um veterano da Primeira Guerra que ainda sofre por causa dos
horrores que presenciou e não deseja ver o filho passando pela mesma situação.
Religioso e pacifista, Desmond é obrigado a enfrentar também a perseguição dos
oficiais do exército após comunicar que não deseja utilizar uma arma em
combate, ele quer apenas cuidar do feridos.
Baseado numa história real quase
inacreditável, este belíssimo longa coloca novamente o nome do ator e diretor
Mel Gibson em evidência.
O longa pode ser dividido em duas partes. Após uma
pequena sequência na infância, a primeira parte segue o protagonista na
juventude, passando pelo início do namoro com Dorothy, até os problemas durante
o treinamento.
A parte final acompanha o jovem e seus companheiros de farda em
meio ao inferno da guerra contra os japoneses numa ilha do Pacífico. Os
oponentes são mostrados como kamikazes que lutam até a morte para
defender seu país.
As batalhas estão entre as mais sangrentas já mostradas no
cinema, daquelas em que o espectador parece sentir o cheiro do sangue e da
pólvora. Por mas que seja contraditório, o pacifismo do personagem principal,
junto com sua religiosidade e coragem, se tornam combustíveis para os
companheiros.
Vale destacar a ótima interpretação de Andrew Garfield, que
consegue fazer o espectador acreditar em um personagem complexo e completamente
fora do comum.
É um filme que já pode ser colocado entre os melhores de todos
os tempos sobre a Segunda Guerra.
2 comentários:
Acho que não tenho interesse em filmes de guerra.
Ando muito "violenta" depois que vejo a violência no dia dia.
Vontade de esganar marginal tem me acompanhado(risos).
Essa história de ser bonzinho numa guerra é meio utópico, penso.
Se o Condomínio tivesse $$ eu já teria demitido aquele funcionário(que falei na Postagem e que não é o da foto) que sempre foi péssimo, fui informada.
Ele já é aposentado pelo INSS e não sei porque aceitaram que ele ficasse aqui.
E não demitir por justa causa é quase dar um passaporte de boa conduta, de vítima. Imagina vc contratar alguém enganado? Terrível.
Sou dura com ele. Não passo a mão na cabeça de quem não faz as coisas certas.
Assim seria até cruel com os outros funcionários que trabalham bem.
eu tenho um certo pé atrás e um pré-conceito. prometo pensar. beijos, pedrita
Postar um comentário