terça-feira, 17 de maio de 2016

Bombas! - Quatro Filmes de Ficção

A Hora da Escuridão (The Darkest Hour, EUA, 2011) – Nota 5
Direção – Chris Gorak
Elenco – Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Max Minghella, Rachael Taylor, Joel Kinnaman, Veronika Vernadskaya.

Dois amigos (Emile Hirsch e Max Minghella) viajam para Moscou com o objetivo de vender um novo aplicativo. Chegando no país, eles descobrem que foram enganados pelo sócio (Joel Kinnaman) e para piorar, a cidade é atacada por alienígenas. Ao lado de duas garotas que eles conhecem durante o ataque (Olivia Thirlby e Rachael Taylor), os jovens tentam sobreviver em meio ao caos. 

Com atuações péssimas, um roteiro repleto de furos e diálogos idiotas, este longa tem como pontos positivos apenas os efeitos especiais e as locações em Moscou. É um verdadeiro desperdício de tempo para o espectador. 

Freejack – Os Imortais (Freejack, EUA, 1992) – Nota 5
Direção – Geoff Murphy
Elenco – Emilio Estevez, Mick Jagger, Rene Russo, Anthony Hopkins, David Johansen, Jonathan Banks, John Shea, Amanda Plummer, Esai Morales, Frank Faison.

Ao sofrer um acidente que causaria sua morte, um piloto de corridas (Emilio Estevez) tem seu corpo transportado para o futuro um segundo antes da colisão. Ele acorda preso a uma espécie de máquina preparada para transmitir a consciência de um milionário para seu corpo. Ele escapa e descobre que está quinze anos no futuro. Em busca de respostas, ele procura sua namorada (Rene Russo) e seu antigo empresário (Jonathan Banks), tendo ainda de fugir de um perigoso caçador de fugitivos (Mick Jagger). 

Baseado num livro que explorava o estilo cyberpunk, este longa fez muito barulho na época do lançamento pela presença do cantor Mick Jagger em papel importante. Infelizmente, isso foi pouco para salvar o filme. O roteiro confuso cheio de furos e as fracas cenas de ação resultaram em um grande fracasso. 

D.A.R.Y.L. (D.A.R.Y.L., Inglaterra / EUA, 1985) – Nota 5,5
Direção – Simon Wincer
Elenco – Barret Oliver, Mary Beth Hurt, Michael McKean, Kathryn Walker, Joseph Sommer, Colleen Camp.

Após sair de um carro que estava sendo perseguindo e se esconder em uma mata, um garoto (Barret Oliver) é encontrado por um casal e diz que lembra apenas de seu nome, que é Daryl. O casal adota o garoto, que se mostra educado e responsável, porém ao mesmo tempo, apresenta atitudes fora do normal para uma criança. Quando pessoas estranhas aparecem procurando o garoto, a família descobre que Daryl corre perigo. 

O diretor australiano Simon Wincer (“Free Willy”) estreou em Hollywood com este longa que mistura suspense, ficção e aventura e que aproveitava a pequena fama na época do garoto Barret Oliver, que havia protagonizado no ano anterior o clássico cult “A História Sem Fim”. Com simplicidade e um pouco de correria, este longa é uma razoável sessão da tarde para quem não exigir muito.

Abismo Negro (The Black Hole, EUA, 1979) – Nota 5,5
Direção – Gary Nelson
Elenco – Maximilian Schell, Anthony Perkins, Ernest Borgnine, Yvette Mimieux, Robert Forster, Joseph Bottoms, Tom McLoughlin.

Em 2130, a nave Palomino enviada da Terra para o espaço localiza o sinal de uma antiga nave chamada Cignus que havia desaparecido. Para surpresa da tripulação da Palomino, ao resgatar a outra nave, eles encontram vivo o cientista Hans Reinhardt (Maximilian Schell), que tem como objetivo explorar um Buraco Negro que aparentemente levará a outra dimensão. 

Aproveitando o sucesso de “Guerra nas Estrelas”, a produtora Disney mudou seu foco que era apenas em aventuras infantis na época, para lançar esta ficção adulta. O resultado foi um merecido fracasso. Apesar do elenco de astros, o filme tem um ritmo lento e cenas de ação quase constrangedoras em comparação com os dias atuais, sem contar a total falta de carisma dos personagens.   

5 comentários:

Pedrita disse...

acho que só vi daryl. mas não lembro nada. beijos, pedrita

Gustavo H.R. disse...

Graças aos céus não vi nenhum.

Cumps.

Hugo disse...

Pedrita e Gustavo - São filmes fracos.

Liliane de Paula disse...

Tony Perkins, Maxmilian Schell, Ernest Borgnine?
Bem antigo.

Hugo disse...

Liliane - São muitos filmes antigos bons, mas neste caso apenas o elenco se salva.