Rocky Balboa (Rocky Balboa, EUA,
2006) – Nota 8
Direção – Sylvester Stallone
Elenco – Sylvester Stallone, Burt Young,
Antonio Tarver, Geraldine Hughes, Milo Ventimiglia, Tony Burton, A. J. Benza, James
Francis Kelly III, Talia Shire.
O ex-boxeador Rocky Balboa
(Stallone) está aposentado, viúvo e vivendo como dono de um restaurante na
Filadélfia. Rocky passa seus dias contando histórias sobre suas lutas para os
fregueses e tentando se aproximar do filho (Milo Ventimiglia).
Sua vida tem uma
nova reviravolta após um canal de TV criar em computador uma luta virtual entre
ele e o atual campeão de boxe Mason Dixon (Antonio Tarver). O sucesso da luta
virtual faz com que os empresários de Dixon convidem Rocky para um luta de
exibição, com o objetivo de aumentar a simpatia pelo campeão, que não tem
carisma algum junto ao grande público.
Quando este “Rocky Balboa” foi lançado,
Stallone estava há dez anos enfrentando fracassos sucessivos no cinema. Seu
último trabalho de qualidade havia sido “Copland” de 1997, que também havia
fracassado nas bilheterias. O retorno ao personagem
que o transformou em astro foi uma espécie de última cartada, que
surpreendentemente deu certo.
O grande acerto do roteiro escrito por Stallone
está na simplicidade da história, que recicla a ideia do primeiro filme
transportando o herói de volta ao mundo das pessoas comuns e tendo de enfrentar
situações universais como a perda de um ente de querido, a dificuldade em lidar com o filho e os problemas da idade. Até mesmo a luta exibição que a
princípio seria uma loucura, é retratada de uma forma que envolve o espectador.
Este longa aparentemente encerraria com extrema dignidade a saga deste
interessante personagem. Poucos imaginavam que Rocky teria uma nova chance no
cinema com outro filme surpreendente, o atual “Creed”.
2 comentários:
É um filme interessante, principalmente porque se torna crível. Somos capazes de comprar a ideia daquela luta, mesmo com um senhor de idade no ringue. Rocky parece que está sempre nos surpreendendo. ;)
Amanda - Sem dúvida, acabamos acreditando que aquela luta seria possível.
Bjos
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