Apocalipse (Extinction, Espanha / EUA / Hungria / França,
2015) – Nota 6,5
Direção – Miguel Angel Vivas
Elenco – Matthew Fox, Jeffrey Donovan, Quinn McColgan,
Valeria Vereau, Clara Lago.
Em um prólogo, um grupo de pessoas é escoltado pelo exército
em um ônibus escolar. Ao parar na entrada de uma base militar, antes que os passageiros consigam entrar no local, o ônibus é cercado e eles são atacados por pessoas raivosas que parecem zumbis.
Em meio ao caos, Patrick (Matthew Fox) e Jack (Jeffrey Donovan) tentam salvar
Emma (Valeria Vereau), que recebe uma mordida e sua bebê.
A trama pula nove
anos. Agora, o mundo está debaixo da neve. Jack vive com a filha Lu (Quinn
McColgan) em uma casa toda cercada e Patrick é seu vizinho, porém eles não se
falam. A vida reclusa de Jack e a inimizade com Patrick é colocada à prova
quando uma estranha criatura reaparece pronta para atacar.
Esta co-produção de
baixo orçamento entre quatro países é uma ficção misturada com terror que
basicamente explora dois cenários. As casas dos protagonistas em meio a neve e o
galpão abandonado do exército que eles utilizam para procurar comida.
O prólogo
é assustador, deixa a impressão de que veremos um filme eletrizante, porém a
situação muda rapidamente. O roteiro explora mais a relação entre os ex-amigos
utilizando flashbacks para explicar o que ocorreu entre eles, assim como destrincha
também a relação da menina Lu com os dois personagens.
O longa ainda tem outras
boas cenas de ação, além de uma competente fotografia, mas infelizmente a
narrativa é irregular, principalmente pela duração. As quase duas horas se
mostram exageradas pelo tamanho da história, acredito que com vinte minutos a
menos a trama seria mais eficiente.
É um interessante filme para quem gosta do
gênero e nada mais.
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