Michael Collins: Preço da Liberdade (Michael Collins, Inglaterra
/ Irlanda / EUA, 1996) – Nota 7,5
Direção – Neil Jordan
Elenco – Liam Neeson, Aidan Quinn, Stephen Rea, Alan
Rickman, Julia Roberts, Ian Hart, Charles Dance.
Esta postagem é uma homenagem ao ótimo ator Alan Rickman que faleceu nesta semana.
Belfast, 1916. Após ser preso pela primeira vez ao
participar de um protesto a favor da independência da Irlanda do Norte em
relação ao Reino Unido, o ativista Michael Collins (Liam Neeson) decide criar
um exército para enfrentar os inimigos ingleses.
Ao lado dos amigos Harry
Boland (Aidan Quinn) e Eamon de Valera (Alan Rickman), Collins recruta um
grande número de pessoas descontentes com os ingleses e juntos comandam ações
para desestabilizar o governo. Com o crescimento do movimento, se tornam
necessárias também ações políticas, situações que levam Collins a um beco sem
saída.
O diretor irlandês Neil Jordan conta aqui a sua versão sobre a criação do
IRA, o Exército Republicano Irlandês, através das ações de guerrilha urbana e também dos
bastidores políticos do movimento, incluindo conflitos entre os líderes e
traições.
O roteiro tende a humanizar o personagem de Collins, inclusive
mostrando seu envolvimento com Kitty Kiernan (Julia Roberts), mas nada verdade ele
teria sido um sujeito violento, que desejava a independência da Irlanda do
Norte a qualquer custo.
A visão de Jordan coloca como vilão o personagem de
Alan Rickman. Eamon de Valera era muito mais um político do que um guerrilheiro
e com sua inteligência chegou a ser chefe de Estado do país.
Jordan também foi
criticado por ter escalado americanos como Aidan Quinn e Julia Roberts em
papéis de irlandeses, assim como Rickman que era inglês.
Vale destacar a parte técnica e o figurino. A
reconstituição de época é perfeita, assim como as cenas de ação são bem
filmadas. O roteiro ainda amarra muito bem a trama política.
É um filme
interessante por retratar o início do IRA e por homenagear um personagem praticamente esquecido na história mundial.
2 comentários:
gostei bastante, mas angustia tanto conflito armado. a população fica vulnerável demais. alan rickman está incrível mesmo. foi tão cedo. acho que todos eram violentos, ingleses e irlandeses. não dá mesmo pra torcer pelo collins mesmo achando q a inglaterra tb é pavorosa nesse conflito. não há perdão pra ninguém. beijos, pedrita
Pedrita - Era uma época bem diferente e uma situação extremamente complicada. Até hoje existe o ódio entre muitos irlandeses e ingleses.
Bjs
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