Martha Marcy May Marlene (Martha Marcy May Marlene, EUA,
2011) – Nota 7
Direção – Sean Durkin
Elenco – Elizabeth Olsen, Sarah Paulson, Hugh Dancy, John
Hawkes, Brad Corbet, Maria Dizzia.
Na sequência inicial, em uma fazenda, um grupo de homens faz
a refeição em silêncio. Em seguida, a mesa a preenchida apenas por mulheres,
todas jovens. Assim que todos estão dormindo, a garota Martha (Elizabeth Olsen)
foge pela mata. Mesmo sendo perseguida, ela escapa e consegue contato com a
irmã Lucy (Sarah Paulson), que vai buscá-la.
A partir daí, Martha tenta voltar
a ter uma vida normal com a irmã e o marido desta (Hugh Dancy), porém seu
estado mental é frágil após todo o sofrimento que passou naquela comunidade. Em
paralelo, a narrativa mostra em flashbacks a vida de Martha na fazenda e sua
relação com o manipulador Patrick (John Hawkes).
Uma das grandes aberrações
criadas pelo ser humano são as seitas. A fórmula é sempre a mesma. Um líder carismático
utiliza sua lábia para dominar pessoas carentes, solitárias ou com problemas
financeiros, a princípio mostrando solidariedade, para depois cobrar “o favor”.
O interessante neste longa é mostrar as consequências desta lavagem cerebral na
vida da protagonista, que se sente perdida ao voltar para a sociedade, como se
estivesse em um limbo entre dois mundos, não conseguindo se encaixar em nenhum
deles.
A narrativa é lenta e a trama é psicologicamente pesada, não sendo um
filme indicado para todo o público.
O destaque fica para a interpretação da
jovem Elizabeth Olsen, que consegue passar todo o sofrimento de sua personagem.
2 comentários:
Incômodo.
Gustavo - Esta palavra resume bem o filme.
Abraço
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